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Capítulo 1 - Mr. Mustache

O motorista buzinou, já era a quarta vez e Kurt Cobain ainda procurava seus tênis, havia dois carros parado em frente a sua casa e ele já estava atrasado, deveria já estar a caminho da premiação a qual Nirvana foi candidata.
Mais uma buzina.

— Já vai! — gritou. — Caralho... — disse mais baixo calçando o tênis esquerdo e correndo para a porta.

— ATÉ QUE ENFIM! — Krist gritou abaixando o vidro de um dos carros.

— Lavando o cabelo, Cobain? — Dave disse sorrindo.

— Hilários. — Kurt revirou os olhos. — Onde eu me enfio?
Referia-se aos dois carros

— Você tem um carro só para você. — Novoselic colocou a mão para fora e apontou o automóvel preto a sua frente. — Vantagens de ser um vocalista, talvez?

O loiro deu um sorriso e, finalmente, entrou no devido carro.

Jogou-se no banco em silêncio, sabia que, com certeza, o dia iria ser cansativo, nada animador.

— Senhor Cobain?! — o motorista disse tirando-o de um momento de brisa. — Algum problema em ir até a premiação acompanhado? Tenho instruções de levar você e mais um senhor.

— Acompanhado? — respondeu piscando. — Ahn... Ta, tudo bem.

Disse reparando no motorista que parecia ser um cara legal, ele tinha um bigode.

Voltou a encarar o nada, não se importava com quem o acompanharia, nem com mais nada daquilo tudo, não sentia a mesma animação de antes por estar sendo convocado para receber um prêmio e, caralho, era um prêmio! Devia ao menos sentir-se orgulhoso.

Mas não, sentia-se o oposto disso.

Rondaram a cidade por um tempo, Cobain já estava de saco cheio de olhar pela janela e de beber o que tinha no carro, e depois do que parecia uma eternidade o carro parou.

— Porra. — exclamou bebendo o que havia no copo. — Esse cara mora do outro lado da cidade?

O motorista sorriu, realmente um cara legal.

E a paciência de Kurt esgotava-se ainda mais a cada minuto que passava sentado no carro, mas, agora, não rondando a cidade e sim esperando o "querido" acompanhante fazer o favor de chegar ao carro, mal sabia quem era e já queria socar sua cara.

— Quem é mesmo que ia me acompanhar? — Tentou perguntar ao motorista, mas a resposta chegou antes mesmo da oportunidade de formula-la inteira.

Cobain jogou a cabeça para trás resmungando, Axl Rose saiu do hotel fazendo um tanto de bagunça ao despedir-se do resto da banda que iria em outro carro.

Kurt deixou o copo cair e bateu em sua própria testa.

— Só deve ser brincadeira. — disse baixo e ouviu uma risadinha do motorista, ok, talvez ele não fosse um cara tão legal.

Rose aproximou-se do carro, abriu a porta e levantou o óculos de sol.

— Ta certo entendi. — Gritou para alguém na porta do estabelecimento. — A gente se encontra lá.

O colega só gritou de volta algo como "E juízo aí"

— Puta que pariu Slash. — o ruivo respondeu. — está parecendo minha mãe.

Revirou os olhos e entrou no carro, sentando-se e fechando a porta.

Cobain foi mais para o lado, encostando-se na porta. Forçou um sorriso e olhou para o outro.

— Até que enfim. — comentou. — Já estava ficando preocupado.

Ironia que belo jeito de começar.

O sorriso de Axl desapareceu, o ruivo estreitou os olhos e abaixou o óculos de sol novamente, ignorando.

— Olá para você também. — Kurt ainda olhava-o

— Oi. — disse secamente.

— Não sabia que participaria da premiação.

O loiro realmente queria puxar assunto, irritar Axl era uma ótima recompensa por todo esse tempo de espera.

— Te digo o mesmo. — Novamente seco, não olhava para o outro.

— E a banda como anda? — Kurt possuía um meio sorriso no rosto.

— Ótima. — virou o rosto para olhá-lo. — Mas é lógico que você já sabe disso.

— E você deve saber que Nirvana é uma das mais influentes, não é? — atiçou.

Axl respirou fundo.

— Se não se importa eu quero silêncio. — uma maneira educado de dizer "cale essa boca".

— Mas já? — Cobain arqueou as sobrancelhas, ainda continha aquele sorriso. — Estamos no começo da viagem.

Rose revirou os olhos, mas o loiro não viu isso graças aos óculos de sol que o ruivo usava, Kurt deu uma olhada nas roupas de Axl e perceberá que é,e usava calças, o que considerou uma raridade.

— Sabe, - começou a dizer ainda com isso em mente. — será que podia me emprestar um daqueles shorts colados? Eles ficariam bons em Courtney.

Um sorriso escapou por trás dos bigodes do motorista, opa, voltou a ser um cara legal.

— Admita Cobain, — Axl disse, estava começando a se irritar. — Você tem o desejo de usá-los, não use sua mulher como desculpa.

— Hm, mas nas pernas dela iriam ficar muito melhor não acha?

— Não. — virou a cabeça para a janela, se continuasse a olhar Cobain iria socar aquela cara.

— Então ficaria melhor em mim? — aumentou o sorriso.

— Porra Cobain! Da pra calar essa boca?

O loiro segurou as risadas.

— Está bem, querida, eu calo.

Cumpriu. Foi meio sufocante a tensão que ficou aquele carro, parecia até mesmo que se algum dos dois acendesse um cigarro tudo iria pegar fogo, graças as faíscas presentes no ar.

Cruzaram a cidade de novo e o sol estava se pondo, o carro estava parando graças ao trânsito quando Axl abaixou o vidro. Pior decisão que já deve.

Ambos foram avistados, fãs de ambos e aquelas pessoas que só seguem o fluxo foram cercando os carros de maneira tão rápida que chegou a ser assustador.
Mas eles esperavam o que? Ambos estavam com a carreira no auge, óbvio que isso iria acontecer.

— Valeu Rose. — Kurt murmurou. — Você foi muito inteligente.

— Vá a merda Cobain. — disse alto. — Eu precisava respirar.

— Abrisse só um pouco essa merda então.

— Vá se foder. E você, — falou para o motorista. — não pode ir mais depressa?

Porém já não era mais possível, o trânsito lento e a junção do grupo de pessoas que iam para o redor do carro dos vocalistas e dos que estavam ao redor já impossibilitava o motorista bigodudo de acelerar.

Axl praguejou.

— Podemos tentar correr, eu iria sozinho, mas se você acabar sendo estuprado pelos fãs eu posso ser processado.

Rose suspirou irritado.

— Cala essa boca pelo amor dos céus e vê se ajuda a achar uma solução.

Kurt observou os vidros, um tumulto podia ser visto do lado de fora e o motorista havia saído do carro para conter as pessoas, não só ele como os de outros automóveis vizinhos. O loiro tinha certeza, ou quase, que faltavam uns dois ou três quarteirões para chegar ao local da premiação.

— Podemos sair do carro... — murmurou.

— E correr. — Rose completou em um suspiro. — É uma opção.

Kurt revirou os olhos como se aquilo fosse óbvio, tentava destravar a porta ao seu lado onde a multidão não se concentrava tanto, graças ao motorista, realmente um cara legal.

— Não vai ser fácil despista-los. — parabéns Rose, mais uma vez o óbvio. — seu físico é bom?

O ruivo aproximou-se do loiro, ambos estavam irritados.

— Olhe para mim, Axl, e responda isso por si mesmo. — e enfim abriu a porta ouvindo os gritos.

— Vai sair ou não? — disse para Kurt.

Cobain sorriu para ele e agarrou seu pulso firmemente jogando-se para fora do carro rapidamente, se lhe perguntassem não iria conseguir lembrar como, a que velocidade e de que jeito saíram do carro, mas conseguiram entrar numa rápida fuga. Mas, logicamente, não foram despercebidos.

Ouvia Axl resmungar algumas vezes, provavelmente pela força com a qual Kurt apertava seu pulso, mas nenhum dos dois se soltavam.

A confusão piorou quando o caminho teve que ser desviado e refeito várias vezes por conta das pessoas que andavam na rua que atrapalhavam a passagem, esquinas foram viradas, ruas atravessada as pressas e vários dedos apontavam para a direção de ambos.

Rose imaginava quais seriam as manchetes do dia seguindo pois aquela situação era ridícula.

No meio de tudo isso as posições se inventaram, quem ia a frente agora era Axl, quase derrubando Cobain várias vezes por não se importar em esbarrar em pessoas alheias, estava mais irritado do que antes no carro.

Entraram num beco numa rua não movimentada, algumas casas do local estavm desgastadas e até abandonadas.

— Onde estamos? — Kurt falou.

— Você acha que eu sei? — disse um tanto ofegante.

Os gritos ainda podiam ser ouvidos.

O loiro praguejou uma vez e novamente após o ruivo puxa-lo novamente para dentro de um grande imóvel escuro e fechando a porta atrás de si.

— Caralho Rose, eu preciso desse pulso para tocar. — ele disse esfregando o local, não conseguia enxergar direito mas sabia que o outro havia sentado no chão.

— Foda-se. — disse secamente.

— Onde estamos? — segunda vez que perguntava isso em menos de dez minutos.

— Não sei, mas ao menos conseguimos despista-los. — o ruivo fechou os olhos encostando a cabeça na enorme porta.

— Ah, ótimo, maravilha, mas em que merda você nos meteu?

— Desculpe, baby, mas eu não estava afim de ser sequestrado por uma multidão.

Kurt revirou os olhos e sentou ao lado do ruivo.

— Poderia ficar um pouco mais preocupado não é?

— Eu sei manter a calma.

Cobain deixou escapar uma risada de deboche.

— Isso é tudo que você não sabe.

— Vá se foder Cobain!

— Já deve ser a décima vez que você me fala isso. — o loiro riu.

— E mesmo assim você não cala boca. — Axl resmungou.

Ficaram um pouco em silêncio até Kurt decidir levantar.

— Vou ver se tem luz por aqui. — anunciou.

— Tanto faz. — Rose respondeu baixo, fechou os olhos.

— Você podia ser mais amável já que estamos aqui não é. — Kurt suspirou aborrecido.

— Nós não nos aturamos, cara, aceite isso.

— Então você me odeia?

— Com todas as letras.

Ele riu baixo.

— Sendo assim é recíproco. Mas acho melhor nós aturamos um pouco, porque essa porta não vai abrir tão cedo. Não sem a ajuda de um guindaste.

— Explicar isso vai ser um saco. — Rose bater a própria cabeça na porta e estalou a língua.

— Ah, ao menos os jornais vão se divertir com isso.

Rose ignorou.

— Vou explorar por aí, ver se tem algo bom. — o loiro falou e se virou para ir.

— Vá e vê se me deixa em paz.

— Vê se se acalma um pouco, ruivinha. — disse um pouco mais alto por estar se afastando e recebeu mais um "Vá se foder, Cobain" como resposta.

Kurt foi observar, percebeu que estavam em um lugar grande, parecia os fundos de um hotel pois tinha quartos e escadas em todos os lugares, nem todos em bom estado, mas estavam lá.

Tropeçou numa cadeira que estava no chão antes mesmo de virar o corredor e chegar numa sala ampla que ligava todos os corredores visíveis.

— Caralho. — resmungou se apoiando na parede e tateando-a, achou um interruptor, havia sim luz, fraca e que as vezes piscava, mas já ajudava a enxergar.

— Wow! — exclamou ao ver a sala, era enorme, tinha três sofás grandes e um tanto velhos no centro, a porta perto de um deles dava para um quarto que ele supôs ver uma cama, mas o que mais lhe surpreendeu foi o fato de ter uma estante completamente cheia de bebidas, vencidas? Talvez. Quentes? Com certeza. Mas eram bebidas mesmo assim.

Os olhos de Cobain correndo por aquele local, analisando, havia algumas sem rótulo, algumas desconhecidas e outras que conhecia muito bem. Considerou em começar a beber sozinho, mas se estava preso com Axl teria que pelo menos convida-lo para isso, vai que bêbado ele seja mais legal.

Voltou para onde o ruivo estava e encontrou-o dormindo na mesma posição em que estava antes, o loiro precisava admitir que dormindo Rose se parecia uma pessoa legal, até ficava um tanto quanto mais bonito.

Respirou fundo e se odiou por ter que fazer isso, mas iria acorda-lo.

— Axl. — ele chamou, o outro simplesmente resmungou e cobriu o rosto com o braço.

— Porra. — disse baixo, queria mesmo deixá-lo até porque aquele cara conseguia ser um inferno acordado. — Axl.

Falhou novamente.

— Axl! — dessa vez gritou e, também, retirou seu tênis, jogando-o no ruivo.

Rose acordou assustado, esfregou os olhos e olhou o loiro.

— Que porra é essa? — disse sonolento.

— Achei uma coisa que pode ser interessante. — Kurt disse.

— E o que é? — ajeitou a postura, sentando-se.

— Venha ver. — O loiro disse se virando para o corredor. — Aproveite e me devolva o tênis.

— Claro. — disse cínico enquanto se levantava, pegou o tênis do acompanhante e jogou-o longe, por pouco não acertando o dono deste.

— Obrigado. — Kurt disse ironicamente, mas sem se preocupar pois o objeto foi na mesma direção que pegariam. — Agora, vai me acompanhar ou a boneca ainda está com sono?

— Ainda estou com sono. — espreguiçando-se.

— Vamos princesa, garanto que vai gostar. — dirigiu-se ao corredor onde estava a cadeira de antes, mas ao lado dela, agora, havia um dos seus tênis.

Axl o seguia, era guiado pelo caminho vendo Cobain chutar o sapato que não parou para pegar, mas que não queria deixar para trás até chegar em uma sala.

— Aqui. — Kurt parou na porta. — Aproveite.

— Wow. — Rose teve a mesma reação que o loiro. Se dirigiu a uma das garrafas mais perto é sem convite ou permissão a abriu, dando um gole. Cobain fez o mesmo.

As bebidas não pareciam ruim, só um tanto quentes. Não demorou muito para outras serem abertas e várias garrafas se concentrarem perto de onde ambos sentaram.

Kurt estava de frente para Axl, sentado numa poltrona, observava o ruivo no sofá maior entornar o líquido que havia na garrafa escura em sua mão. Decidiu chegar mais perto do outro, se estavam ali que pelo menos conversassem não é? Levantou-se da poltrona e sentou ao lado de Rose.

— Isso tudo é tão incomum. — O ruivo disse mais para si mesmo que para Kurt quando percebeu sua presença.

— Realmente. — O loiro deu um sorriso amarelado.

Mais um gole de ambos.

Estava ficando quente.

Mas lógico que era por causa da bebida.

Somente a bebida.

Axl encostou a cabeça no sofá, fechando os olhos.

— Por que, caralhos, está tão quente aqui? — disse baixo.

Cobain observou-o, um pedaço da blusa do ruivo estava levantada, mostrando sua barriga.
"Que cara branco." Foi a primeira coisa que se passou pela cabeça de Kurt, mas mesmo assim ele não conseguia tirar os olhos dali, inconscientemente foi para mais perto do outro. Rose ou não notou ou ignorou a aproximação do loiro, passou a mão pelos olhos ainda fechados e depois levantou um pouco mais sua própria blusa, ameaçando tirá-la, o que, infelizmente, não aconteceu.

Kurt conteve um suspiro emburrado e um colapso de sua própria mente, pois ele queria que o ruivo a tivesse tirado, sentiu a necessidade de ver o corpo de Axl Rose e assustou-se com isso.

Mas quem se importa? Porra, ele queria isso, então por que não ter?

Cobain aproveitou que o ruivo estava de olhos fechados e passou os dedos pelo abdômen amostra de Axl, envolvendo-os no tecido da camisa e levantando-a um pouco mais.

Acho que não era só a bebida que estava quente.


Capítulo 2 - Sucks more than Love.



— Ei, o que você está fazendo? — Axl disse num sobressalto.

— Eu não sei. — Cobain resmungou ainda passando a mão pelo abdômen do ruivo. — Só me deu vontade.

— Pare de passar a mão em mim! — Rose se ajeitou no sofá e segurou as mãos do loiro numa tentativa de impedi-lo.

— Estamos sozinhos aqui, não temos nada para fazer... — aproximou-se do rosto um tanto rubro, Axl estava encabulado.

— Você não precisa de mim para isso e foda-se se estamos sozinhos, isso não muda nada. — recuou um pouco ainda segurando as mãos do loiro.

— Mas... — O grunge murmurou olhando-o. — estamos aqui... Sozinhos... Sem brigar... — Voltou a aproximar-se do ruivo. — Não podemos aproveitar?

— Você está bêbado, não está?! — não soou como uma pergunta.

— Não. — disse mordendo os lábios. — Preciso estar?

O rosto de Rose foi tomado por um tom cor-de-rosa.

— Solte-me. — foi tudo que disse.

— Você não parece querer tanto que eu te solte. — Cobain encarava-o e parecia ter razão pois Axl o olhava com a mesma intensidade.

— Porra Cobain! — Ele resmungou, soltando-se e levantando cambaleante.

Kurt não gostou da separação e fez a primeira coisa que tinha em mente para reaproxima-los, puxou o braço do ruivo fazendo-o cair em cima de seu colo, Axl encolheu-se um pouco.

— O que está fazendo? — perguntou com a voz um tanto trêmula.

Não houve resposta, o loiro somente puxou as pernas do homem ao seu colo, abrindo-as de um jeito que ficassem para fora de seu corpo.

— E-ei, Cobain! Pare com essa porra. — disse em meio ao desespero.

— Shh... — Kurt sussurrou em seu ouvido vendo-o arrepiar.

— Droga, você tem a Courtney para essa função. — resmungou e inclinou o corpo para frente tentando fugir, isso resultou nos braços do loiro envolvendo seu corpo, fazendo sua costa encostar-se no peito atrás de si. Kurt aproveitava para subir a camisa do ruivo enquanto passava a mão em seu abdômen lentamente. Axl gemeu baixo.

— Courtney não me satisfaz há tempos... — disse passando os dedos pelos seus mamilos, beliscando-os cuidadosamente.

— Existem... — Ofegou tentando controlar a voz e olhou para trás, fixando os olhos nos do loiro. — putas pra que?

— Digamos que assim é mais interessante. — Kurt lambeu a orelha do ruivo, mordiscando-a.

Rose fechou os olhos e gemeu abafado se arrepiando. Cobain voltou a mexer em seus mamilos, puxando um pouco o piercing, o ruivo tendo impedi-lo novamente, agarrando sua mão, o ato só fez com que ela se desviasse de seu caminho, descendo ao invés de subir e chegando até a coxa do ruivo, o loiro apertava-a e deslizava os dedos para seu interior, tentando chegar perto de seu membro.

—Caralho... — Axl resmungou gemendo. — Pare Kurt...

Foi ignorado, o loiro guiou seus lábios para o pescoço alheio, beijando-o e seus dedos pressionaram a extensão um tanto desperta do ruivo, Axl suspirou em um sobressalto pulando para fora do colo de Cobain, afastando-se.

Logicamente Kurt foi atrás, queria fazer aquilo, sentia uma necessidade instintiva disso. Puxou-o de novo, dessa vez chocando os corpos frente a frente, encarava o claro dos olhos do outro.

Os rostos foram se aproximando perigosamente e Cobain sentiu um puxão em seu cabelo.

— Até quando vai continuar com essa brincadeira sem graça? — Axl perguntou encabulado, suas bochechas estavam coradas.

— Até você ceder. — mordeu os lábios.

— Pare de ser retardado e sai de perto de mim. — o ruivo disse puxando mais os cabelos do loiro.

— E você vai fazer o que quando eu te soltar? — tentou segurar a mão o impedia de mover a cabeça para frente.

— Ficar bem longe.

— E isso não seria chato? — Cobain apertou mais o abraço na cintura do ruivo.

— Que merda Kurt! — tentou empurra-lo com a mão livre, mas não teve sucesso. — Ao menos eu estaria me livrando dessa enrascada e de você.

— Hm... — O loiro murmurou. — Achei que já teria experiência com isso já que você é aquele seu amigo cabeludo...

O rosto de Axl ficou inteiramente vermelho, ele olhou o homem a sua frente com espanto.

— Vai se foder! — disse com raiva. — Eu nunca fiz isso! E não vai ser agora que vou fazer!

Ele virou o rosto, negando-se a olhar para Kurt.

— Nunca? — falou baixo passando os dedos no quadril do ruivo.

— Nunca! — exclamou. — Agora me solte! — tentou empurrar Cobain novamente.

Desta vez teve sucesso e o loiro o soltou rapidamente.

— Está bem, — disse. — só achei que já havia feito algo.

Kurt tinha uma pontada de decepção na voz, não queria ter que deixar o corpo de Axl, dirigiu-se até uma garrafa de vodka cheia como se nada tivesse acontecido.

O ruivo suspirou, uma parte dele sentia-se aliviada, a outra igualava-se ao loiro, decepção. Não foi tão ruim assim os toques de Kurt, foi? Ele balançou a cabeça afastando os pensamentos, "definitivamente foi".

Cobain o observava, estava sentado no lado contrário de uma cadeira, com as pernas abertas ao lado do encosto das costas, a garrafa ia de sua mão em direção a boca repetidas vezes.

Axl ignorou o olhar de Kurt e foi, enfim, procurar uma saída..

— Boa sorte. — o loiro resmungou ao outro, parecia frustado.

O ruivo ignorou e saiu do local, foi andando por um corredor aleatório, estava escuro, mas a luz fraca fazia-o conseguir ver ao menos um palmo a sua frente, estava totalmente distraído, pensava no que aconteceu, o que havia dado em Kurt para agir daquele jeito? E por que seu corpo respondia tão bem àqueles toques? Sentiu um arrepio frio na barriga ao lembrar das mãos do loiro tão perto do seu membro que, infelizmente, estava desperto.

Estava tão longe com os pensamentos que não percebeu um ferro de alguma antiga prateleira posicionado bem em sua frente, só reparando quando o objeto já estava fincando-se em seu braço e fazendo um corte um tanto profundo. Chiou com a repentina dor, mas sua cabeça estava num lugar tão longe (e tão perto ao mesmo tempo pois Kurt estava a poucos metros dali) que deixou passar e continuo andando com mais cuidado.

Quando percebeu que não havia nada por ali voltou para o local onde o loiro estava. Cobain levantou os olhos do ponto fixo no chão ao qual focava-se e levantou-se assustado.

— Que merda você fez agora, Axl? — perguntou indo ao ruivo.

— An? — ele olhou o corte que sangrava em seu braço e conteve uma careta. — Eu cortei. — Soou indiferente.

— E você fala isso com tanta tranquilidade... — pegou o braço de Rose com delicadeza e puxou-o um pouco para cima para observar melhor, Axl mordeu os lábios com uma pontada pequena de dor que recebeu. — Isso está feio. Acho que precisamos achar algum lugar para lavá-lo.

Dito e feito, Cobain levou-o até o quarto que havia perto daquele salão, tinha um banheiro no local e Kurt torcia para que houvesse ao menos um pouco de água nas torneiras.

Axl não tinha percebido o quanto o ferimento doía até as gotas de água gelada toca-lo. O loiro o conduzia, segurando seu pulso levemente, o mesmo já marcado pelos brutos puxões que recebeu ao fugir das fãs, o deixou sentado na cama e Rose o viu tirando a camisa.

— E-ei... — tentou formular uma frase, mas foi inútil, sua voz morreu quando o grunge amarrou o pano em seu braço, mordeu os lábios de novo pelas pontadas doídas. — Obrigado.

Soou como um sussurro, mas foi o suficiente para um meio sorriso aparecer nos lábios do loiro.

— Pelo menos há uma saída? — fingiu ignorar o fato de Rose ter sido educado com si pela primeira vez.

O ruivo negou com a cabeça e Kurt suspirou.

— Pra mim está ótimo ficar aqui. — disse baixo.

Axl piscou e olhou-o confuso.

— Não quer voltar pra casa? — perguntou.

Kurt sentou ao seu lado, mas evitou olhá-lo, não respondeu.

Fez-se silêncio por alguns segundos, quase um minuto inteiro e logo depois Rose levou as mãos, um pouco hesitante, para os cabelos loiros, afagando-os.

— Não seja tão triste, cara. — ele deu um pequeno sorriso, era péssimo em confortar pessoas e só de pensar que confortava Kurt Cobain sentia sua mente parecia prestes a explodir.

— É estranho você falando isso para mim, Rose. — os dois se encaram, azul no verde e ambos pareciam que iriam derreter a qualquer momento.

— Achei que poderia tentar ser legal. — ele desviou o olhar, mas não conseguia encarar outra coisa se não aquele azul profundo, voltou a olhá-lo.

— Você não costuma fazer isso, estranhei um pouco. — ele aproximou o rosto do ruivo.

— As pessoas geralmente não vêem o meu lado "legal". Sinta privilegiado com essa pequena demonstração.

— Você poderia ser sempre assim não é? — Cobain estava, realmente, muito perto, mas Axl pareceu não se importar com isso, ele sorriu para Kurt que retribuiu.

— Está feliz por saber desse meu lado?

— Estou. — Respondeu a centímetros dos lábios do ruivo, o loiro hesitou esperando ser empurrado, porém Rose não recuou, apenas disse:

— Você está perto demais. — O ruivo disse prendendo a respiração.

— E isso é ruim? — Cobain perguntou, provocante.

— Sim. — Hesitou e se aproximou um pouco mais. — Mas eu não quero sair daqui.

— Então não é tão ruim assim. — Kurt sussurrou e encostou a ponta da língua no lábio inferior de Axl.

Novamente ele não recuou, apenas ficou imóvel e ruborizou.

— Você está bêbado não é? — desta vez foi realmente uma pergunta, a mente de Axl estava em um turbilhão, perguntava-se o por que de não recuar, de não empurrar o loiro ou bater em sua cara.

— Não mais. — Cobain respondeu. — Eu bebi menos que você, Axl.

O olhar dele era penetrante, chegava a beirar o magnífico.

— Lógico, aguento mais que você. — debochou e corou ainda mais ao perceber a intensidade dos olhares.

— Você esta vermelho, algum problema? — Agora o loiro ia curvando seu corpo lentamente contra o de Axl aproximando-os. O ruivo recuava lentamente ficando quase deitado na cama enquanto Kurt continuava, sentia seu corpo quente.

— É que... — A voz do vocalista saiu falhada.

Cobain estava quase totalmente sobre o ruivo, lentamente ele mordeu onde antes tinha colocado a ponta da língua e deu um leve puxão fazendo o homem sob si estremecer.

— Axl... — Kurt sussurrou com os lábios roçando nos do ruivo.

— O-o que foi? — gaguejou já totalmente deitado.

Ele suspirou, olhando-o e encostou os lábios delicadamente nos do ruivo, mantendo um selinho.

A mente de Rose pareceu explodir e derreter, isso estava mesmo acontecendo? E por que? Ele está bêbado não está? Não havia resposta para nada e se tivesse não teria tempo de fórmula-las, pois Cobain abria mais a boca tentando fazê-lo participar do beijo, sua mão acariciava a lateral do corpo de Axl com cuidado, tendo assim um estremecer do ruivo que estava correspondendo bem ao toque do loiro.

Kurt sorriu em meio ao beijo, sua mente estava calma, seu corpo gostava daquilo e iria querer mais. Ele puxou os lábios do ruivo ao fim do beijo e afastou o rosto. Axl desviou os olhos e corou, não conseguia sustentar o olhar naquele azul penetrante.

— Você não reclamou. — o loiro sorriu, estava provocando. — Acho que posso... — ele inclinou-se mordendo a orelha do ruivo. — Continuar... — sussurrou.

Axl estremeceu e o olhou.

— Eu... Eu não. — estalou a língua e desviou os olhos novamente. — Apenas não consigo me mexer. — disse baixo.

Isso era verdade, seu corpo estava imóvel, em êxtase com o loiro sobre si.

— Talvez você tenha gostado. — Kurt sorriu ao ver as bochechas de Rose avermelharem ainda mais e o beijo voltou, mas desta vez o loiro não foi calmo, ele subiu um pouco seu corpo para que suas mãos pudessem ter espaço para explorar o corpo do ruivo. Logo Cobain estava ajoelhado e Axl apoiado nos braços estendidos com o tronco elevado.

— Nm... — o ruivo gemeu baixo entre o beijo, quando o loiro passou a mão delicadamente em sua barriga e subiu a blusa lentamente indo até seu mamilo e fazendo-o arrepiar. Kurt puxou o piercing de Axl delicadamente e afastou-se do beijo só para descer os lábios até seu pescoço, o ruivo gemeu um pouco alto e arrepiou-se ao sentir a barba por fazer do loiro roçar sua pele. Cobain puxou a camisa de Rose para cima, tirando-a e jogando em algum canto do quarto, então desceu a língua pelo local deixando uma trilha úmida e gelada até chegar ao seu mamilo e lambe-lo.

— Ahn... — o ruivo encolheu-se um pouco. — V-você vai mesmo fazer isso?

O loiro assentiu, estava um pouco confuso, mas não iria parar agora, nem ao menos pensava em parar. O ruivo daquele jeito, com o tronco nu, a calça baixa deixando a mostra uma parte de sua box branca, a respiração descontrolada e o rosto totalmente vermelho parecia enlouquecer Kurt de um jeito totalmente insano. As mãos do grunge desceram até a parte interna da coxa de Axl, perto demais de seu membro e, dessa vez, ele exploraria aquele lugar.

Rose observava-o, era estranho ser tocado por outro homem deste jeito, mas sua mente não conseguia raciocinar mais sobre se afastar dali, ele tinha medo, mas queria mais.

Kurt ousou, começou a desabotoar a calça do ruivo, Axl resmungou.

— K-Kurt... — falou ofegando enquanto o loiro abria seu zíper. — Isso é estranho... Sabe, fazer isso, com você.

— Eu sei. — o loiro disse baixo e colocou a mão dentro do jeans, massageando o membro do ruivo ainda por cima da box.

Rose soltou um gemido surpreso, Kurt gostou tanto daquele som que deslizou os dedos para baixo do pano, segurando a ereção do outro com a palma da mão.

— Aah... Nm... — Axl gemeu abafado colocando a mão na boca e mordendo-a.

Cobain apertou um pouco os dedos, sua boca lambeu os mamilos do ruivo novamente para provoca-lo.

Rose continuou a gemer abafado, tentava se controlar, mas os toques do loiro em seu membro fazia isso ser quase impossível, Cobain começou a abaixar as calças do ruivo até o meio de suas coxas, o outro observava-o ruborizando e ainda mordendo a lateral de sua própria mão.

Kurt desceu a boca pelo abdômen pouco bronzeado, mordeu seu quadril fortemente ouvindo um resmungo ao meio de gemidos e beijou a glande de seu membro que estava para fora da box branca.

O ruivo soltou um gemido desesperado e iria tentar pará-lo, mas já era tarde demais, o loiro passou a língua pelo local para beijar de novo logo em seguida.

— Nhn... K-Kurt, isso já está passando dos... Ahn... Limites. — entrelaçou os dedos nos cabelos loiros e gemeu baixo.

Cobain ignorou, abaixou o pano e deixou a ereção alheia totalmente amostra, sentiu seu próprio membro latejando com a visão e lambeu a extensão a sua frente lentamente. Axl fechou os olhos e estremeceu ao sentir a língua do loiro, segurou seus cabelos mais forte, mas acabou deitando-se ao sentir os braços fraquejarem.

Kurt começou a chupar devagar, subia e descia sem acreditar no que ele mesmo estava fazendo enquanto o ruivo voltava a morder sua mão tentando segurar os gemidos. O movimento aumentou com a ajuda de uma de suas mãos.

Axl deixou um gemido alto escapar, mesmo que abafado, puxando com mais força as mechas de cabelo que ainda segurava, Cobain resmungou, mas não parou, sugou o membro do ruivo com força tirando-o da boca, mas sem parar a leve masturbação. O ruivo gemeu alto novamente e o olhou ruborizado sem acreditar no que estava acontecendo.

Rose resmungou e virou o rosto de lado, escondendo-o, era totalmente constrangedor sentir sem membro pulsando por causa dos toques de outro homem. Kurt o observou e sua mão se fechou em volta do falo alheio, apertando-o.

— Ah... — Axl deixou escapar um gemido estrangulado.

— Olhe para mim. — Cobain disse meio baixo enquanto curvava-se para o ruivo, sua mão ainda puxava para cima e para baixo o membro do outro.

O ruivo abriu os lábios num gemido silencioso e olhou para o loiro, aquele azul todo parecia puxa-lo, ele sentia como se fosse desmoronar, como se pudesse gemer só de olhar aquelas íris.

— A gente podia... — ele começou a dizer um tanto encabulado, passou a mão livre nos cabelos jogando-os para trás e inclinou-se mais sobre o ruivo

Axl ficou ainda mais vermelho ao ver Kurt fazendo aquele movimento, como aquele homem conseguia ser tão sexy?

— Podia...? — sua mente voltou de seu devaneio, já tinha ideia do que aquilo significava, mas bloqueou isso.

— Não me faça ter que explicar... — o loiro disse baixo, também estava um pouco envergonhado, mesmo que louco de desejo ele nunca havia feito isso com outro homem antes. Passou a mão pelas coxas de Axl, puxando-as para abri-las.

— E-ei... O que você... — Seu rosto estava escarlate. — I-isso é sério?

O ruivo apoiou-se nos cotovelos e olhou-o, Kurt só podia ter enlouquecido, ele era casado, ok, tudo bem que ele está bêbado, mas, não, tudo bem porra nenhuma, ele era casado e Axl é um homem!

— K-Kurt... Você vai mesmo trai-la? — perguntou como se não soubesse a resposta.

O loiro deu de ombros, sem se importar e Rose desviou o olhar fixando-o para uma cadeira que estava caída no chão.

— Axl... — ouviu o loiro sussurrar e estremeceu ao perceber quanto desejo transbordava de sua voz. — Eu quero me sentir dentro de você.

O escarlate em suas bochechas passou para vermelho vinho, dando-lhe mais um motivo para continuar com sua atenção no móvel.

— E não quero fazer isso a força. — disse no mesmo tom anterior deslizando os dedos pelo membro do ruivo que gemeu baixo e fechou os olhos, um pouco ofegante. — Vou levar isso como um sim.

Kurt começou a desabotoar sua própria calça, olhou Axl abrir os olhos lentamente enquanto ofegava, o loiro fazia isso para facilitar na hora do ato, pois sabia que precisava preparar o ruivo primeiro. Estendeu três dedos de sua mão perto da boca do ruivo, não tinha experiência nenhuma nisso a não ser uma reportagem que Dave lhe mostrou para tirarem sarro, sabia somente que seria prazeroso e doloroso.

— Lamba. — ele disse.

Rose obedeceu, passou a língua pelos dedos de Cobain segurando sua mão mais perto de sua boca, sua mente em um turbilhão de "o que eu estou fazendo?", seu corpo parecia mexer-se por vontade própria, como se soubesse direitinho o que fazer.

O loiro observava fixamente a língua passar em seus dedos, aquilo era extremamente excitante, o ruivo retribuía o olhar e aquilo era tão erótico que Kurt sentiu seu membro saltar e pulsar dentro de suas calças. Tirou os dedos dos lábios alheios com dificuldade, ele parecia uma criança desgrudando de uma mamadeira, e se aproximou para beija-lo já introduzindo a língua.

O ruivo gemeu e retribuiu, intensificando ainda mais o beijo ao entrelaçar os dedos nos cabelos do grunge e descer uma mão pelas costas nuas arranhando-as.

Kurt aproveitou essa distração de Axl e posicionou o dedo indicador em dia entrada, colocando a ponta para dentro, Rose estremeceu e tentou afastar-se do beijo, mas Cobain entrelaçou os dedos nos cabelos ruivos pressionando mais os lábios contra os seus.

Axl resmungou entre o beijo ao sentir o dedo penetrando-o mais fundo, ele arranhou as costas do loiro. O beijo cessou por um breve momento para tomarem fôlego, os dois ofegantes se encarando. O ruivo o olhava-o como uma criança esperando presente de natal.

— Nh... Ah... — fechou os olhos sentindo o dedo do outro o penetrando mais.

Kurt mordia os lábios quando começou a penetrar o segundo dedo. Axl apertou mais os olhos, choramingando e apertando-o um pouco.

— Ah... T-tire... — disse entre os ofegos e choramingos.

Cobain acenou negativamente com a cabeça.

— Você não quer continuar? — disse movendo os dedos lentamente.

— Ahn... D-Dói.. Nn... — virou o rosto ainda com os olhos fechados.

— Eu não achei o ponto certo... — disse como se tivesse anos de experiência e o terceiro dedo começou a alargar a entrada do ruivo ao mover-se vagarosamente,

Axl continuava a gemer, não conseguia controlar sua voz, choramingava junto, sabia que não tinha mais como parar o loiro, Kurt mordia os lábios, incrível o quanto o ruivo era apertado, como seria sentir seu membro ali dentro? Se só com os dedos já sentia-se sendo espremido imagine com o falo. Abria um pouco os dedos no interior de Rose enquanto este contorcia um pouco as pernas, tudo aquilo era estranho para si, doloroso, mas algo nos toques de Cobain o deixava enlouquecido.

Kurt achou o ponto perfeito, estocando os três dedos de uma vez no local. Axl gemeu, alto e firme. O loiro sorriu e repetiu o movimento, sua outra mão alcançando o membro do ruivo e masturbando-o.

— Nn... Ah...! — o ruivo deu um pequeno grito já não tão abafado e um pouco mais sexy.

— Axl... — Kurt parou o movimento, sentia seu corpo inteiro quente, precisava do outro. — Eu... Posso? — Não sabia por que pedira permissão, só não queria ser o único a sentir-se bem com isso.

Axl olhou-o ruborizado e logo depois desviou o olhar acenando positivamente mesmo que seu cérebro gritasse não.

— Acho que pode doer um pouco... — Cobain disse. — Melhor você virar.

A voz dele soou calma.

— Você por acaso já fez isso antes? — apoio-se nos cotovelos o olhando ofegante e se virando.

— Na verdade... — o loiro disse levantando um pouco o quadril do ruivo. — não.

Ele sorriu aproximando seu membro do orifício do outro.

— E como sabe o que está fazendo? — olhou-o nos intensos olhos azuis.

— Axl — Kurt se inclinou para sussurrar no ouvido do ruivo. — Eu não sei.

Rose olhou para o teto manchado ao arrepiar-se.

— V-Você é mais estranho do que eu imaginava, e muito irritante. — disse tentando controlar a voz para não sair tremula.

— Eu estou com você nas minhas mãos, vai mesmo me xingar agora? — Cobain disse provocativo e, enfim, pressionou o membro na entrada alheia penetrando um pouco.

Axl o encarou vermelho, uma mecha de seu cabelo caia sobre o rosto.

— E-eu... Ahn... — gemeu abaixando a cabeça e fechando os olhos. Kurt havia começado, penetrou mais fundo entrando totalmente devagar.

Os braços do ruivo fraquejaram e ele acabou se deitando enquanto tentava segurar os gemidos, não queria ser a putinha de Kurt e gemer alto.

— Porra... isso dói! — disse entre choramingos.

Cobain ignorou, ele também continha seus gemidos e a vontade de ir mais rápido, Axl era totalmente apertado, sentia ele se contraindo cada vez que avançava mais em seu interior, começou a se mover para frente e para trás.

O ruivo gemeu, sentia o falo do outro pulsando dentro de si, teria conseguido controlar a voz se o loiro não tivesse aumentado o ritmo dos movimentos, começando uma foda lenta, mas que já fazia Rose soltar gemidos baixos e arrastados. Axl pegou o travesseiro antigo que estava ali na cama e, sem se importar com poeira, enterrou seu rosto no mesmo.

E as estocadas começaram,o loiro segurava o quadril do ruivo o puxando para frente e para trás para ajudar na movimentação. Rose gemia e dava pequenos gritinhos de prazer tentando se segurar.

Kurt se curvou para morder as partes expostas do corpo de Axl, pescoço, ombro, costas, mas se concentrando em marcar um de seus ombros, fazendo o homem abaixo de si estremecer e morder o travesseiro, o loiro, ainda curvado, lambeu onde antes tinha mordido e foi até o pescoço, beijando-o, seu quadril indo para frente e para trás freneticamente, o ruivo continuava a estremecer e gemer baixinho embaixo do outro, com um movimento foi se endireitando ficando realmente de quatro.

Cobain também se ajeitou e levou a mão até o membro de Axl, o estimulando, gemia baixo e roucamente.

— Ah... Nn... — Deu um sobressalto com o movimento inesperado e abaixou a cabeça fechando os olhos chorosos

— Axl.. — Kurt chamou-o no meio de um gemido.

— O-o que foi? — falou em um sussurro.

Cobain hesitou um pouco, seu quadril se mexendo circularmente.

— Desculpe-me. — ele disse ainda beijando o ombro do ruivo, estava agindo por instinto, mas não pedia desculpas pelo que acontecia naquele momento.

Axl o olhou meio de lado sem entender o que o loiro dizia.

— Por que está me pedindo desculpas? — disse entre os ofegos, Kurt continuava com aqueles malditos movimentos.

— Por fazer você me odiar por tanto tempo...

— Eu tentei odeia-lo... — disse em um sussurro baixo que Kurt não ouviu.

Houve um suspiro, Cobain acariciou os cabelos de Axl com uma mão enquanto a outra ainda apertava um pouco seu membro, o loiro mordeu o ombro do ruivo e foi descendo, dando beijos em suas costas, com isso o passivo foi se endireitando, arrepiando com os beijos.

— Nn... Aah... — inclinou a cabeça para trás.

Kurt, num movimento rápido, aproveitou e puxou-o para seu colo, deixando-o ajoelhado e abraçou seu peito, o ato fez com que Axl fosse empalado fortemente, o que resultou em um gritinho de prazer.

Rose o olhou de lado encabulado e ofegante, algumas mechas de seu cabelo caiam sobre o rosto. O loiro mordeu o pescoço do outro firmemente, seu quadril voltando ao movimento circular enquanto suas mãos exploravam o peito alheio.

O ruivo praguejou, já não conseguia controlar mais seu corpo ou segurar seus gemidos, involuntariamente começou a mover-se sobre Kurt, indo para cima e para baixo.

Cobain suspirou surpreso e gemeu perto do ouvido de Rose, era óbvio que o que eles estavam fazendo era errado, se alguém descobrisse iria rolar uma encrenca, até já podia ver os jornais falando sobre a incrível transa que dois dos vocalistas mais influentes da música tiveram, mas Kurt não ligava para isso, não mais, agora que sentia Axl contraindo-se contra seu falo cada vez que voltava a encaixar o traseiro em suas coxas, aquilo era demais para si, valia a pena. O ruivo pensava do mesmo jeito, começou a mover-se mais rápido empalando-se no colo de Kurt, que estava sentado sobre seus próprios pés, a sensação de ardor voltou ao seu corpo, seu cabelo escorria ao redor de seu rosto, ele soltou um gemido abafado junto a um arrastado que Kurt deixou escapar enquanto marcava com os dedos nas coxas alheia.

Os movimentos continuaram, mesmo que lentos eram cheios de prazer, o ruivo não aguentava mais, sentia suas pernas querendo derreter graças aos toques do membro que parecia crescer ainda mais em seu interior, ele sentou no colo do outro parando o movimento, mas isso não impediu o loiro de continuar movimentando-se.

Cobain percebeu que Axl já estava quase num momento de delírio, ele mesmo estava assim, seu corpo parecia estar no automático, cada vez movendo-se mais depressa, ele abraçava o corpo do ruivo sentindo-se quente e ouvindo o parceiro ofegante gemer cada vez mais, envolveu o membro alheio com uma mão e começou a masturba-lo no mesmo ritmo.

— Nmn... Kurt...! — Rose jogou a cabeça para trás mordendo os lábios com força e deixando um alto e longo gemido escapar de seus lábios. Chegou ao máximo aliviando-se e melando a mão do loiro com seu sêmen.

Cobain gemeu alto ao sentir os espasmos do corpo do ruivo contrai-lo ainda mais, Axl já era tremendamente apertado, agora contraindo-se daquele jeito que enlouqueceu o loiro, fazendo com que, depois de duas ou três enterradas naquele interior Kurt também se aliviasse, chegando ao ápice dentro do ruivo. Rose gemeu, abafado por ainda morder os lábios, ao sentir-se preenchido.

Axl encostou a costa no peito do loiro e apoiou a cabeça em seu ombro com os olhos fechados. Kurt suspirou cansado. Um pequeno sorriso invadiu seu rosto enquanto, com a mão, ele descolava as mechas ruivas de Rose das bochechas do próprio.

O ruivo o encarou por um momento, virou o todo dando-lhe um selinho rápido para depois voltar a posição anterior com um sorriso no rosto.

Kurt tirou Axl do seu colo, deitando-o na cama e beijando seus lábios calmamente antes de se deitar ao seu lado.

Rose acalmou sua respiração e adormeceu profundamente.

O loiro o observou, parecia tão indefeso, quieto, até mesmo uma pessoa decente. Os pensamentos de Kurt estavam longe dali! Mas não a ponto de Axl sair deles, ele se lembrou do dia que fez o ruivo o odiar, do dia que xingou o Guns apenas pelo motivo de nervosismo, não queria sair em uma turnê com eles, pois sentia-se diferente perto de Rose, tão diferente a ponto de naquele dia mandar tudo se foder e transar com ele. Um riso baixo pode ser ouvido.

— Se eu soubesse que seria tão bom teria feito isso mais cedo. — disse baixo, mas mesmo assim as palavras pareciam ter ecoado pelo local, se com palavras foram assim imagina com os gemidos anteriores... Kurt sorriu novamente.

Ele se levantou e vestiu somente a calça jeans e foi pegar uma garrafa de uma bebida qualquer, estava sem sono, porém seu corpo precisava descansar. Deitou em um dos sofás e acabou cedendo ao cansaço.

Adormeceu.

Capítulo 3 - Rock 'n Roll Is Like An Aphrodisiac



Horas depois o ruivo acordou, suado e dolorido, sentou-se na cama, um pouco confuso e esfregou os olhos com o nó dos dedos, ainda com sono olhou ao redor, suas roupas estavam largadas e não havia sinal algum de Kurt.

Ele suspirou, levantando para vestir-se, seu corpo todo doía, mas já enfrentará noites de abstinência, o que era muito pior, então não ligou; saiu do quarto para a sala principal, visualizando Cobain deitado em um dos sofás, sem camisa e com a calça desabotoada.

Axl pigarreou, tentando chamar sua atenção, a noite passada ainda viva em sua mente, ele estava bem envergonhado, mas não o suficiente para não tentar acordar o outro.

— Kurt. — Chamou-o sem sucesso, aproximou-se do loiro, cutucando-o no braço, ouviu um resmungo em resposta.

— Kurt! — exclamou.

Ele resmungou novamente, mas abriu os olhos, ainda sonolento, sentou-se espreguiçando.

— Bom dia, tarde, sei lá o que seja, aqui não tem janela.

Kurt sorriu, bocejando.

— Oi. — respondeu.

— O que está fazendo aqui? — Rose perguntou.

— Eu dormi. — ele olhou para cima, encarando Axl.

— Estou com fome. — O vocalista desviou o olhar.

O loiro suspirou, o álcool que estava ali ja estava quase estragando, então se havia alguma comida, ela já estaria incosumível.

— Talvez devêssemos procurar por uma saída novamente. — Kurt sugeriu, queria um descanso, mas não sabia quanto tempo iria ter de paz até Axl ficar insuportável, então era melhor fazer isso logo.

Rose assentiu.

— Eu vou dar uma olhada por ali. — apontou para o corredor perto do quarto onde estavam, esperava algum tipo de saída de emergência.

— Vou pela esquerda então. — Cobain anunciou, levantando-se.

Passaram um pelo outro sem mencionar mais nada, Axl entrou em vários dos quartos, todos, assim como o que estavam, sem janela, outros tão revirados que era quase impossível de andar dentro, caindo aos pedaços e completamente abandonados. E, obviamente, sem sinal de comida.

Não fez progresso algum e, depois de um tempo, decidiu voltar e esperar o loiro.

Kurt havia ido por um lugar parecido, quartos, banheiros, achou até uma cozinha suja — o máximo de comida que achou foi um saco de nozes — sempre tropeçando em algo no chão e xingando cada prego do lugar.

Chegou em um ponto do corredor que só havia madeira espalhada pelo chão, alguns quartos lacrados e uma escada.

O local parecia ter um 2º e até um 3º andar, senão mais, era gigantesco, demoraria o dia inteiro para ver tudo, ou até mais.

Axl estava impaciente, a cabeça doía graças as bebidas ruins de ontem e, também, de todo barulho que fizeram em cama — mas ele espantava com toda força essa última memória.

Seu estômago roncava e isso começou a deixá-lo de mau humor e estava cansado de ficar sozinho naquele lugar.

— Kurt! — ele gritou.

— Ai! — foi a resposta ao longe, o loiro havia abaixado-se para ver o que tinha do outro lado de umas madeiras caídas e ao ouvir o grito levantou-se rápido demais, batendo a cabeça.

O ruivo entrou um pouco pelo corredor e chamou-o novamente.

— Kurt!

— O que foi? — Ele resmungou passando a mão na cabeça e indo em direção ao salão.

Assim que Axl o viu pareceu um pouco mais relaxado.

— Você está bem? — perguntou vendo a careta que formou na cara do loiro.

— Estava. — respondeu — O que houve?

— Você estava demorando. — disse desviando os olhos. — Achou algo?

Kurt jogou-lhe o saco com as nozes.

— Isso foi tudo. Nada de saída, só mais escadas e portas lacradas e tudo caindo as pedaços.

Rose observou-o jogar-se no sofá.

— Não tem porra de sentido nenhum esse lugar!

O ruivo percebeu a irritação que crescia no loiro, não sabia se aproximava-se ou deixava-o ali até que as coisas ficassem calmas.

Mas Cobain percebeu Axl ali.

— Ei. — resmungou — A gente podia se divertir enquanto isso não é?

— Como é? — O ruivo perguntou, estreitando oa olhos.

Kurt sentou-se, abrindo as pernas e batendo em uma das suas coxas.

— Venha cá.

E Rose percebeu onde ele queria que isso acabasse e ficou vermelho. Vermelho de vergonha e de indignação, não era só porque isso tinha acontecido uma vez que ele iria se submeter ao loiro sempre que este quisesse.

— Eu não sou um cachorrinho para ser chamado assim! — respondeu, apertando os dedos no saco plástico com as nozes.

Kurt estalou a língua.

— Ah, qual é! Eu não vou te tratar feito uma donzela, a gente já fez isso uma vez, por que não outra?

Era claro no rosto do ruivo o quão indignado ele estava.

— Se você acha que eu vou correndo pra você só porque isso aconteceu uma vez está enganado! — ele disse com a voz uma oitava acima. — Eu não sou nenhuma fã sua pra fazer todas as suas vontades!

Cobain teve que esconder o quanto estava achando graça daquilo. Levantou-se, indo em direção ao ruivo.

— Não me diga que você não está afim de repetir isso, já que ontem parecia bem a vontade.

— Ora vai se foder! — Ele respondeu, quase cuspindo as palavras.

— Esse é o espírito. — O loiro disse agarrando os cabelos da nuca do vocalista.

Axl calou-se, prendendo a respiração por um instante, os lábios do rival perto demais dos seus e Kurt sorria, puxando os cabelos do ruivo, provocando-o, invalidando Rose de qualquer movimento, pois este não conseguia nem pensar direito.

Cobain puxou o lábio inferior de Rose com os dentes, lambendo o local logo em seguida. Estava com uma atitude diferente da noite seguida, parecia mais agressivo e, por incrível que pareça, Axl estava gostando daquilo.

Kurt diminuiu a distância entre os corpos, deixando seu joelho roçando no membro de Axl, colocando sua língua dentro da boca do ruivo e começando um beijo quente e intendo.

Rose estremeceu, mas participou do beijo, morrendo o loiro em retribuição, seu fôlego diminuindo a cada momento.

— K-Kurt... — tentou chamá-lo entre o beijo, em vão, ele segurou en sua camisa.

O beijo continuou, Cobain segurou-o mais forte, mexendo os lábios e a língua de um jeito frenético, Axl acabou arranhando as costas do loiro ao sentir seu lábio inferior sendo sugado.

Rose começou a ficar inquieto, aquilo estava indo longe demais e ele não estava no clima.

Juntou forças para empurrar Kurt para trás, desvencilhando-se do aperto do loiro.

— O que foi? — ele perguntou quando o outro afastou-se ofegando.

— Não estou afim. — Respondeu curto e grosso.

— Ah, qual é Axl, deixe o orgulho de lado.

— Não tem nada haver com isso, caralho. Eu não 'to afim.

Cobain revirou os olhos.

— Está bem, uma hora ou outra você vai voltar querendo. — ele deu uma risadinha, dando-se por vencido e afastando-se do ruivo. — E vai ter que pedir bastante.

Ele jogou-se no sofá, pegando uma garrafa que estava próxima.

— Fique no sonho. — Ele respondeu irritado, qual era de todo aquele ego inflado?

Axl estava entediado, entrou em alguns quartos e todos tinham as mesmas coisas, com diferenças pequenas na decoração ou em alguns itens jogados. Queria beber, mas não estava com vontade alguma de voltar para onde Kurt estava — não só por estar irritado com o loiro, mas também porque tinha a dúvida de que , talvez, ele estivesse certo.

Jogou-se numa cama mais ou menos arrumada e tratou de vasculhar as gavetas de um criado-mudo ao lado.

Foi a garrafa transparente que encontrou que lhe chamou atenção, não tinha rótulo algum, mas parecia algo estilo vodka, misturado com algo talvez...

Ele cheirou, era doce. Provou um gole e comprovou isso, mas era bom, muito bom.

Mas aos poucos ele percebeu o que era aquilo que estava bebendo; seu corpo ficou quente e fraquejou, sua respiração ofegante, levantou-se um cambaleante, mas com dificuldade ele foi até Cobain, precisava fazer isso, precisava do outro.

Kurt estava deitado, batucando os dedos no braço do sofá e cantarolando alguma coisa que Rose nunca ouvirá, mas que também não prestava atenção. Axl o olhou por inteiro enquanto se aproximava, o loiro percebeu a presença.

— Está tudo bem? — perguntou, o rosto do ruivo parecia pegar fogo pela coloração.

Não houve resposta, houve ação.

Axl ajoelhou-se no sofá, sobre o corpo do colega, abaixou o rosto e beijou seu pescoço, mordiscando e subindo para um beijo.

Kurt observou-o, o ruivo estava de olhos fechados indo para cima do corpo do loiro.

Rose continuou até que estivesse sentado no quadril do outro, terminou o beijo com uma mordida forte no lábio inferior.

Cobain estranhou essa atitude, mas não questionou, sentia-se um tanto quanto vitorioso.

Axl se movia sem hesitar, mordiscando o peito nu e levando as mãos até os botões da calça jeans surrada do loiro. O mesmo levantou uma das sobrancelhas, aquilo era novo.

O ruivo começou a acaricia-lo, despindo o membro do rival e masturbando-o, levou a boca para próximo do local e, assim que sentiu o falo do vocalista endurecendo, trocou os dedos pela boca, chupando-o.

Kurt soltou um gemido curto e surpreso.

Fechou os olhos e mordeu os lábios, sentia o ruivo passando a língua pelo seu membro, revezando entre lamber de cima até embaixo e sugar a glande lentamente, seus lábios e bochechas estavam totalmente vermelhos.

Cobain não conseguiu segurar seu gemido arrastado quando Axl o abocanhou por inteiro e sugou forte, tirando os lábios do falo alheio, mas deixando-os próximos.

O loiro sorriu e colocou os braços atrás da cabeça, sentir a respiração do ruivo em seu membro estava fazendo-o morder os lábios.

Rose subiu o corpo, lambendo o peito, pescoço e queixo do homem sob si, roçou sua boca na outra por um momento e logo levou-a ao ouvido do loiro, sussurrando:

— Por favor...

— Por favor? — Kurto sorriu, sabia qual seria o pedido.

— Não me faça ter que dizer... — Mordeu-o na hélice da orelha.

— Eu quero tanto ouvir...

— Por favor. — repetiu, agora mordendo forte o lóbulo alheio e gemendo baixo e arrastado, Cobain respondeu acariciando a bunda do ruivo.

— Ahn... — foi a resposta que recebeu pelo ato.

Kurt sorriu e apertou-a ao invés de acariciar.

Rose continuou gemendo em seu ouvido, suas reações estavam incontroláveis, os toques simples tornavam-se quentes e prazerosos, passando em seu corpo como uma corrente elétrica.

O loiro percebeu isso é decidiu usar a seu favor, suas mãos dirigiram-se até o membro de Axl o tocando por cima da calça.

— Ahn... nhn... — ele gemia arrastado e manhoso, seu corpo fraquejou e caiu em cima do outro, ofegou.

— Você está bêbado? — perguntou rouco no ouvido de Rose.

— N-Não. — disse com dificuldade.

— Certeza? — sussurrou mais baixo e apertou firmemente a bunda do ruivo, tirando dele um baixo grito agudo.

— E-Eu bebi algo no quarto que me deixou assim... mas não era... álcool. — conseguiu falar entre ofegos.

— Eu devo agradecer à essa bebida então? — sorriu, e como sorriu, há tempos não sorria assim.

— Cale a boca. — tentou esconder seu rosto.

Cobain riu, sua mão acariciou a lateral do corpo do ruivo lentamente, o arrepiando. Axl não aguentava mais só aquilo, precisava de mais.

Beijou-o já introduzindo a língua




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