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Capítulo 1 - Lake of fire



" Para onde as pessoas más vão quando elas morrem ?!"

Mamãe veja estou vestido sobre meu pijama, pintando com as cores da independência. - Mamãe observe eles tem tentado sussurrar o tempo todo.

As noites tem sido frias, mas isso é normal em outubro quando as pessoas ficam mais estúpidas, mas isso é rotina quando o dinheiro se torna sua líbido.

Mamãe me coloque frente a lareira, vamos olhar queimar, vamos falar sobre os anjos tão escuros quanto a noite.

Mamãe tem dito que ando sendo um garoto mau.

Mamãe tem dito que sou um mau menino.

Mamãe tem falado sobre o lago que queima até o talo.

Ela tem dito do lago de fogo, tem falado sobre o banho de pecado.

Para onde as pessoas más vão quando elas morrem?!

Eles dizem que vou banhar-me sobre o lago do fogo.


Capítulo 2 - Lake of fire- Indiferença



A noite tem sido pesada, como se carregasse o mundo sobre minhas costas. — Quando tenho nada mais que meus pensamentos e uma mochila.

Eu tenho enfrentado o frio, eu tenho enfrentado a fome, mas não sei se sobreviveria a mim mesmo. — irônico.

Atualmente não conheço mais esse mundo em que estou, é tudo tão sobrecarregado ... Tantos julgam poucos ajudam.

Como se morar sobre uma ponte, ouvindo madrugada após madrugada passos de sapatos gastos, contando histórias para o assoalho. — Fosse algum tipo de crime.

Como se drogar-me para esquecer, para nao ser ou sentir, fosse tão prejudicial quando o preconceito, quanto homofobia ou a dor da fome.

E de tudo isso, só o que me pergunto nos dias calados é para onde as pessoas más vão quando morrem.

E tudo que já vi e senti, sei que ainda sou um garoto mau.


Capítulo 3 - Alguma coisa no caminho



Debaixo da ponte
Apareceu um rasgo na lona
E os animais que capturei
Todos se tornaram meus bichos de estimação”

Debaixo da ponte, bem abaixo onde o sol não toca, onde os olhos não vêm...Onde as pessoas não buscam;

Vive alguma coisa sobre o caminho, vive um alma machucada. — Os olhos tomados por lágrimas, emboladas como o conforto de uma cama.

Sobre o caminho traçado ha alguma coisa sem sentido, sem subjetivos ... Sem utilidade.

Abaixo da ponte os animais se abrigam, eles devoram. — Devoram a si próprio, devoram a insanidade de um homem impróprio.

Sobre a ponte a lona se rasga, sobre a velharia de concreto a lona se desgasta, concebendo a visão ampla de um mundo escuro e vazio.

Cama feita, roupa amarrotada ... Café esquentando uma carcaça morta e fria, A água é uma boa companhia. — Quando se há alguma coisa no caminho.

Sobre a ponte eu faço minha morada, sobre ela eu deito em meu desarrumado. — Eu bebo da água salgada como lágrimas doentes.

“Alguma coisa no caminho.”

Eu Observo.

“Alguma coisa no caminho.”

Eu chuto para fora.

“ Alguma coisa no caminho.”

Desata meu coração.

“ Alguma coisa no caminho.”

Eu vejo, mas estou cego.

“ Alguma coisa no caminho”

Embalada a uma fita preta, embalando a dor.

Os animais estão aqui, eles estão famintos, e dessa vez não basta seriedade.— Os alimentei com decepções, eu os servi de sonhos inapropriados.

Debaixo a ponte ... Um vazio.

Debaixo a ponte ... Alguma coisa no caminho.


Capítulo 4 - Overdose melódica



Eu tenho sobre minhas mãos a cura para a dor, tenho sobre mim pedaços lacrados de um falso ser.

Vício tatuado sobre a pele, sorrir com lagrimas nos olhos.. gritar a dor, intoxicado de felicidade.

Posso descrever a hipocrisia como um monte de merda sincronizada. -emoções. - Existe em alguém já morto a tempos?!

Você sabe o que dizem as folhas impressas, eu realmente não ligo...

Viver é consequência do "ser," de existir, Entender como a merda funciona não se encaixa sobre mim...

...Eu coleciono palavras;

Caligrafia torta sobre papeis despedaçados, tinta borrada de um passado conturbado.

"Faça isso sozinho, você esta sozinho."

O caminho se encurta a cada suspiro de sonho encostado, Não se pode mudar o que nunca se fez.

Eu tenho a cura sobre minhas mãos..

É como fogo. - sensato, traçando veias.

É complexo, não ha razão

Havia luz. - Fraca como meu corpo, tão devastada quanto meu pensamento.

Imagens de todos os tipos cegaram minha alma, o egocentrismo sufocando minha líbido.

Todos falam, inventam historias, Acreditam no que criam se privando da verdade. - Grandes escritores de frustração pessoal.

E que a razão verdadeira seja dita, para cada alma sangrenta, para cada distúrbio incorrigível.

Cada frase e palavra gritada, lembranças da cidade retorcida sobre o fogo alucinante.

A vida de uma criança mentalmente perdida, deixada sob o escuro em seu pesadelo.

Melodias sangram segredos.

Gritos denominados como raiva de alguem em desespero...

Casa, amor, dinheiro, mentiras, vícios

Eu tenho em mãos meu bem mais fictício.

Eu crio em minha mente a imagem que sempre vi. - algo em que sempre me vi.

E no fim são borrões, decorando meus violões.

Cada corda dedilhada, sentimentos que escapam.

Travam sua fuga por meus dedos, escorregando para algo maior entre meus devaneios.

Feche os olhos sinta arder, sinta seu estômago queimar

Queimar sua estupidez, queimar tudo que já fora materializado uma vez.

Três acordes, levante de seus sonhos equilibrados sobre a velha ponte,

Rasuras cobrem vestígios de sua batalha.

No refrão eu sorrio, como a criança em meus braços;

É tão mais fácil quando isso tudo é visto daqui..

Já no fim, a melodia soa mais calma, e eu já posso sentir-me fora de alcance.

Por fim não restou-me nem a alma, apenas historias para lembrar.

Casa selada por algo inesperado, quarto vazio apenas um homem e suas virtudes.

Apenas um homem no limite do seu ser, desistindo do seu eu.

Ali sobre o chão, escorre sonhos e luta, amores que vivi, as coisas que fiz e deixei de fazer...

Ali se centra toda a raiva, rancor ingratidão,

Toda merda que insisti em criar.

E toda inocência que um menino pode carregar.

"Apenas aquieta a alma menino, apenas fique deitado."

Veja através da janela, houve um assassinato;

Veja a culpa decapitada, e estampada, morreu por sonhar.

Morreu de cantar, morreu com a melodia lhe cobrindo feito um manto;

Morrerá por overdose melódica."

Capítulo 5 - Pølly



Polly wants a cracker
I think I should get off her first
I think she wants some water
To put out the blow torch ”

Quantas voltas o mundo pode dar repetindo sua tolice?, Quantas vezes o universo irá se mover a seu favor. - Até que algo seja digno, até que a fome do mundo nos tome?!

Continuaremos a naufragar enquanto a maré for previsível, ou nos jogaremos como oferta barata em uma tempestade de coragem. - Eu não sei, nunca irei saber... Nunca me preocupei em buscar os temidos "Porquês."

Mamãe sempre dizia que o mundo não me aceitaria por completo, o que trazia a onda de "talvez" como incerteza, ou certa intervenção em suas palavras; Talvez vão dizer que você não é boa o suficiente, talvez não vão gostar do seu jeito. - Mas você é dona da sua própria verdade, só você saberá a verdade por trás destas palavras... Só você para provar que realmente é diferente e exclusiva da forma certa que é para ser.

Mas se eu tivesse parado pra ouvi-la, ou seguisse suas palavras, talvez eu poderá ser melhor.

Não foi algo padronizado por escolhas, longe disso, fora o discernimento da vida, o jeito errado e cruel que aprende-se sozinho.

Mamãe estaria satisfeita de ver sua filha sentada sobre o carpete rosa claro brincando de boneca, ela ficaria estonteante em saber que sua doce menina, trocava garotos por livros.

Mas de sala em sala, do acaso ao por acaso, garrafas e garrafas eu descobri que tudo se retorceu, que agora Mamãe estaria a beira da depressão jogada sobre uma poltrona velha, insana de tão bêbada... E no dia em que ela finalmente pudesse dar o seu adeus, e encontrasse seu profundo Nirvana. - Meu batom vulgar iria aterroriza-la, pintando pescoços alheios como Picasso, Minha luxúria e vulgaridade iriam lhe sufocar...

... E se em teu sono mais profundo viesse a lembrança de uma pequena garotinha querendo sua bolacha, ao todo ela saberia que tudo estava perdido.

Talvez fosse o homem abaixo de mim, talvez fosse o jeito que sua mão passeava de forma obscena sobre mim, ou a forma como tomou minha inocência... Sem pudor, sem piedade.

Levou consigo a auto estima de uma mulher, levou a sensibilidade de uma garota. - Enlaçou seu corpo como algo material, sujo.

“Polly quer bolacha.”

“Polly vê o coração em forma de mundo.”

Mamãe lembre de mim como a alma inquieta que cantava o hino da vida, que clamava por atenção. - O corpo esparregado que carrego, não é o mesmo.

“ Polly sempre imagina o mundo como deve ser.”

“Polly quer bolacha, talvez um pouco de água.”

O mundo gira enquanto ela dança, o ritmo ditado para a imperfeição... Arrancando-lhe as asas, Polly sonha com o céu.

Polly diz;

“ Isso está acabado.”

Polly quer bolacha...


Capítulo 6 - Livre e sujo!¡!



Reflexo do egocentrismo bordado ao espelho.

Minhas dores profundas se tornaram moda.

Apenas mais um cretino estúpido, contando suas mentiras.

As falhas começam entorpecentes como silêncio; a armadilha para enlouquecer.

E tudo que você já viu, ou ouviu, se torna agoniante, aterrado a escuridão.

Então a guerra foi declarada, uma velha guerra sobre um novo campo.

Uma guerra que atravessa o horizonte, algo tão profundo e impiedoso.

Uma guerra semeada por homens, auto destruição é do que falamos?!

...Veias roxas, coleira do tempo acompanhando coração gélido, não há como se tornar inverno onde já é frio.

Não é algo livre!

Não é algo limpo!

Guerra de sangue sobre mim, guerra de sangue manchando a história.

Metade do mundo ouve o som, metade do mundo ouve a melodia dramática. — Flores sobre o túmulo de posse.

Mente em conflito interno com seu interior... Medo engasgado sobre verdade, corpo e alma selados por silêncio.

"Sou tão forte que tenho medo da escuridão." — Então formou-se; uma guerra foi formada.

Uma guerra sobre os corações jovens.

Uma guerra prontamente morta.

Nao é algo livre!

Não é limpo!

Uma guerra de sangue...

... guerra de sangue para manchar sua memória.

"Medonho e mórbido"

Não tenha medo de ser mais um, quando sua mente diz vá..

Corações enxotados como velharia,Vertigem Intoxicando minha mente. — Sorrisos sangrento aos olhos de um adolescente, perante aos de almas florescentes.

O universo parou de repente, centrando em sua dor. — E tudo que existe era atenciosamente sobre você.

Pessoas distorcidas, prazer sem sabor.

Sentimos prazer secreto com a dor.

Monotonia é música para jovens donos de suas próprias democracias

Aparências, experiências ...

Ser o que não é, inimigo invisível; negligência.

Bombas são depositadas como meros troféus

Caindo tão profundo

Olhos de anjos puros refletem a pureza do céu

Mentiras e desigualdade

Agora meros rótulos, ditados da sociedade.

O tempo faz a sua volta, enquanto parado sobre a porta, morre a esperança.

Perdido nesse mundo sujo...

Entrei em um vagão sem bilhete de volta.

Jovens choram a noite, jovens se matam todas as noites... quando seus corpos cansados de brincar de adultos, Caem sobre o luto.

A juventude está morta em gritos mudos!

A natureza é uma puta!


Capítulo 7 - Stay away



"Macaco vê, macaco faz
(Não sei por que)


Prefiro estar morto que ser legal
(Não sei por que)

Todo verso termina em rima
(Não sei por que).

Menos é mais, amor é cego
(Não sei por que) "





A lei é simples a temática é clara; fique, ouça, analise, copie e ganhe o mundo. — Copie e seja copiado!


"Fique longe!" Fora-me usado como elogio, de repente a sociedade encareceu de autenticação. — Estilo, jeito, juventude pobre de espírito... xingar é mais fácil que argumentar.

"Fique longe" com seu modismo absurdo, fique longe com seu pensamento amarelado... não tenho regras, tenho fome de palavras.

Diga, insista mesmo que de passagem que veio aqui só para lutar, berrar sujeiras sobre o liberalismo moderno! Grite com todas as forças o quanto defendemos a lei da futilidade... Mamãe me disse; " Cresça como música, seja sua própria melodia."

Verdade escondida a sete palmos de seus narizes, lavagem cerebral a todo momento, bem a sua frente. — Costumava existir um ego por aqui! Onde a humildade se considerava a própria lei, mas eles lavaram-nos com suas merdas. " Fique longe!"

Papai estava beijando outro homem;

( Não sei por quê)

Mamãe gostava de dormir com sua amiga;

( Não sei por quê)

Mataram-me antes mesmo de nascer;

( Nao sei por que)

Mentiras são legais de vez em quando;

(Não sei por que)

Televisão gritando a moda do momento; " Cortem seus pulsos e bebam seus sangues" - Não sei por que. — Ela seguia a revista de moda mais atualizada!

Ele saia com a garota mais modificada, sapatos caros e mentes vazias... Poesia sempre termina em rima?!

O universo é seu aliado, vamos gritar pela independência de vestir-se de rosa e bater em quem enxergar azul.

Verdade ou consequência de um jogo insano da vida?! Você olha pra sí mesmo e vê apenas um fluído. - Não, não tente me convencer de que sua merda é mais podre que a minha!

Verdade gritada é afligida, muitos são atingidos, poucos os anestesiados pela realidade.. Não! Não quero ser como eles, não quero ser como você que sorri com a miséria, que quer seguir a maré vazia, brincando de modismo, quando a verdadeira moda é passar fome e incentivar crianças a se auto destruirem!

Mamãe se vestia de papai as vezes

(Não sei por que)

Papai brincava de mamãe;

( Não sei por que)

Macaco vê, macaco faz;

(Não sei por que)

Fique longe!

Fique longe!

Deus é gay





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