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Capítulo 1 - O Nascimento de uma lenda



Aberdeen, 20 de fevereiro de 1967.

Era um dia frio de inverno, e esta tarde estava movimentada, Wendy sabia que estava quase na hora, seu marido Donald estava no trabalho, quase na hora de dar seu expediente, quando de repente recebe uma ligação, era sua esposa.

_ Wendy, oi querida, aconteceu algo? Perguntou ele.

_ Donald, corra já pra casa, a bolsa vai estourar, nosso pequeno esta a caminho, rápido!

Com isso Donald saiu desesperado de seu trabalho, pegou sua pick up, e foi em disparada para casa ao encontro de sua esposa.

Chegando la ela já esperava na porta se apoiando para que não caísse, entrou-lhe no carro e foram em disparada ao hospital da cidade.

Ela entrou na sala de operações, equanto Donald aguardava ansiosamente do lado de fora, eles ainda não tinham pensado num nome juntos para o garoto, mas o marido queria dar seu nome a seu filho, como foste com seu pai para ele.

Passaram - se 3 horas, tudo já se estava mais calmo, o bebê já havia nascido, era pequenino, com cabelos espetados, estava no colo de sua mãe, quando Donald entrara na sala.

_ Olhe querido, não é lindo? Quero que ele se chame Kurt.

_ A sua cara! Mas querida, não daríamos o meu nome a ele?

_ Okay Donald, vamos fazer assim então, ele se chamará Kurt Donald Cobain!

_ É um bonito nome, Wendy, que assim seja, pequeno Kurt.

Passaram - se alguns anos e pequeno Kurt já era uma criança saudável e apresentara lindos olhos azuis e uma cabeleira dourada, com um corte em forma de tigela, e já cuidava de sua pequena irmã que acabara de nascer, era Kimberly, se pareciam muito os dois.

Mas nem tudo era colorido, seus pais passavam por um momento difícil da relação e estavam prestes a se divorciar, seria um baque na vida do pequeno Kurt.



Capítulo 2 - As primeiras dificuldades e o começo de uma grande amizade




Aberdeen, 1978

A separação de seus pais foi um tremendo impacto para ele, devido a isso ele ficou morando com seus avós maternos, que eram horríveis, meio que escravizavam o pequeno garoto, ele limpava o banheiro imundo de sua lanchonete e servia pedidos para os mais diversos tipos de pessoas, a maioria porcos caminhoneiros que por ali passavam pra descansar.

Kurt já não aguentava mais isso, e decidiu fugir numa madrugada fria, ele era só um garoto, ficou dois dias vivendo embaixo De uma ponte úmida e gélida, junto com três mendigos que ali habitavam, ate que um dia viu que precisavam de um ajudante para um bar, ele pegou o emprego e como pagamento sugeriu um lugar pra dormir ao invés do dinheiro, não era fácil, mas era como ele tinha que viver.

Seus avós o procuraram por meses e nada, acharam que ele estava morto a essa altura, pois era um garoto muito fraco que só sabia de arte e mais nada, como viveria no mundo sozinho.

Até que um dia o telefone de Mari toca, ela era a irmã mais velha de sua mãe.

_ Alô, é Mari?_ perguntou no telefone.

_ Sim, sou eu, quem fala? A senhora pergunta.

_ Oi titia, sou eu, pequeno Kurt.

_ Oh meu santo Deus, você esta vivo meu filho, já pensa vamos no pior

_ Eu estou bem, moro com uma família próximo a região rural, acho que eles são legais, mas querem que eu vá embora.

_ Pois meu filho, eu quero que venha morar comigo, ate concluir os estudos pelo menos, venha já para minha casa.

E assim Kurt pegou um ônibus no dia seguinte para a região sul de Aberdeen, em direção a velha casa de tia Mari, quando desceu já podia sentir a brisa diferente do ambiente em que ela residia.

Tocou a campainha e uma jovem senhora de cabelos semi grisalhos saiu.

_ Oh meu filho, você esta lindo, como cresceu, vamos entre logo esta frio ai._ Disse a velhinha sorridente.

_ Venha sente-se ai e coma bastante, você anda muito magro, não é bom se ficar assim.

Logo depois que comeu, Mari o levou para o quarto reservado a ele, quando Kurt entrou la, ficou encantado com o que viu, inúmeros equipamentos, ele achava o máximo tudo aquilo.

O quarto era um pequeno estúdio que ela usava para gravar antigamente quando era guitarrista de uma banda.

_ Kurt, meu querido, tudo isso é seu á partir de hoje, use bem viu._ Disse tia Mari.

_ Serio tia? Nossa, muito obrigado, vou começar a gravar agora mesmo!_ Muito animado disse.

Ele era um jovenzinho bem animado, passava horas ali só com sua guitarra e seus fones.

Um fato curioso é que ele tocava com a mão esquerda, mas não por ser canhoto, e sim pela sua fascinação por Hendrix, queria ser como ele, e um dia com certeza seria.

Seu quarto parecia uma exposição de arte, dezenas de quadros nas paredes e muitas pinturas, de seus desenhos favoritos, Kurt sem duvidas era um jovem prodígio e tinha grande potencial para a arte em si.

Kurt era meio estranho, não era bonitão como os outros garotos da escola, era magro, bem magro, vestia roupas largas e rasgadas, ele gostava daquilo.

Não tinha muitos amigos na escola, mas ele fez muitas amizades assim que entrou pra uma espécie de banda que havia la, vários garotos e garotas, de todos os jeitos, estavam la para se divertir, mas Kurt levara isso a serio, ele queria ser músico e famoso.

Em 1983, ele já cursava o ensino médio e ainda continuava a gravar músicas, já tinha participado de uma banda, sem sucesso, chamada Fecal Matter.

A banda tinha esse nome por um fato que aconteceu com o baixista, certo dia eles estavam unidos tocando quando uma encomenda chegou, era pra Saw, quando ele abriu haviam uma dúzia de fraldas usadas ali dentro, um cheiro horrível, mas o pior é que quando ele abriu tudo aquilo caiu ali mesmo por cima de todos equipamentos transformando tudo literalmente em um Fecal Matter.

A banda era simplesmente horrível, sempre que tocavam eram vaiados, e Cobain já está puto com aquilo quando um dia decidiu quebrar sua guitarra em cima da bateria de PJ, no meio do show.

_ Você tá louco seu filho da puta?_ PJ estava irritado.

_ Eu não aguento mais essa merda de banda, a quer saber porque vocês não vai todos se foder!_ Disse Kurt bem alterado.

E assim se era o fim da banda que mal havia começado, Kurt ainda guardará todas suas gravações que fizeram para o futuro.

Era o começo do ano e havia entrado um aluno movo em sua sala, era Krist Novoselic, que depois viria a se tornar mais que um amigo para Kurt, e sim um irmão.

Eles eram dois estranhos, que gostavam das mesmas doideras, Krist era baixista, assim os dois se juntaram para tentar formar uma nova banda, essa com o intuito de se tornar famosa e fazer sucesso. E faria?

Krist tinha um cabelo todo espetado e comprido, falava o que vinha na cabeça, e Kurt gostava daquilo, eles se gostavam de tal forma que o destino não poderia os separar, ou separaria?


Capítulo 3 - Prisão e Fome



Inverno de 1987

Kurt e Krist enfim decidem formar uma banda de verdade, acontece que haviam dois problemas, eles não tinha dinheiro para tal investimento e ainda faltava um membro, um baterista, todos que eles conheciam não sabiam tocar, pois a maioria queria ser guitarrista e eram todos babacas.

Para juntar o dinheiro, eles decidiram se candidatar a algumas vagas para trabalhar ali na escola mesmo, tanto que Kurt conseguiu como zelador e Krist jardineiro, e assim foi, ambos ganhavam muito pouco e eram trabalhos meio escravizados, pois Folha van só uma vez no mês ou quando a escola fechava e com isso eles já não tinham mais tanto tempo para os ensaios.

Não estava sendo fácil para a dupla, passavam por muitas dificuldades e ainda não tinham um terceiro membro, ate que um dia eles tiveram uma folga inesperada devido a uma nevasca que se aproxinava e então eles saíram a caça de bateras, procuravam em todos lugares e cidades vizinhas a Aberdeen, ate que em uma tarde eles pararam em um bar próximo a estação, Kurt pediu uma conhaque, disse que era pra esquentar e Krist só o acompanhou enquanto fumavam um cigarro barato da pior marca possível.

Um cara entrou no bar, todo de preto, largado, cabelos longos, olhou para Kurt e disse.

_ São os caras que precisam de um baterista? Pois não previam mais, eis aqui o seu batera, quando começamos? _ Disse o cara.

_Hum, tem certeza que sabe tocar ? _perguntou Kurt.

_ Tá de brincadeira, eu não toco, eu humilho branquelo!.

_ Interessante, então tá contratado. _ Afirmou Cobain.

Sendo assim saíram os três para a garagem onde ensaiaram para testar o novo integrante da trupe.

Aaron fora aprovado nos testes feitos por Cobain e Novoselic, sendo assim ele se tornará o primeiro baterista da banda, e com isso já poderiam retomar os ensaios.

Eles apenas ensaiavam os conteúdos que Cobain escrevera do Fecal Matter, não eram muito boas as músicas, mas não demorou muito para começarem logo a escrever um novo material.

Kurt passava todos os dias em frente a uma igreja, e todos os dias ele ouvia os pastores dali dizendo coisas homofobicas e racistas, e isso o irritava de tal forma, ele não gostava dessas atitudes e queria fazer algo, é assim o fez.

Numa noite, já era bem tarde ele pegou um spray de tinta e foi em direção aos muros da certa igreja, la ele pichou " DEUS É GAY" de una forma bem grande para que quem passasse pudesse ler, só que ele não contava que havia um guarda ali fazendo ronda, e o mesmo o viu fazendo o crime e algemou Cobain ali mesmo contra o muro.

_ Você tá louco moleque?_ Disse o guarda.

_ Esses desgraçados merecem coisa bem pior, ah droga.

_ Você vai me acompanhar até a delegacia jovenzinho.

E assim foram para a delegacia onde Kurt foi sentenciado por um pequeno período de 6 meses por seu crime de pichação.

Ele só pensava em sair logo dali e voltar a ensaiar, mas não podia, estava preso por seu vacilo, e já se passaram 3 meses e nada ainda.

Quando já estavam se indo para o 4 mês de prisão o delegado decidiu o soltar por boa conduta, mas foi claro com seu aviso que se o pegasse mais uma vez não iria facilitar nem um pouco para o garoto.

Kurt não tinha aonde passar aquela noite, então decidiu ir até a ponte que frequentara na infância, la ficou por uma semana até voltar para Seattle, onde já não tinha mais seu emprego e sua banda era quase que esquecida, ele estava na merda e sabia que era o culpado, mas estava tão perdido que achava que jamais sairia das ruas de novo. Ele tentava ganhar dinheiro nos sinais, mas eram apenas míseras moedas que não ajudavam quase nada, estava muito magro, tanto que se o socassem ele partiria em dois.

Conseguira juntar algum dinheiro é foi comprar algo para comer, já fazia dias, quando estava para sair viu uma garota estranha acenar pra ele, ela não era tão bonita é atraente mas ele foi ver o que ela queria mesmo assim.

_ Oi cara, eu vi que você esta muito magro hein, tá afim de almoçar ?_ Ofereceu a garota.

_ Acho que não estou em condições de recusar haha._ Kurt riu.

_ Me chamo Pamela, mas pode me chamar de Pam.

_ Sou Kurt, mas pode me chamar de Kurt._ Tentou ele ser engraçado.

_ Okay, Kurt, vamos la.

Assim foram para casa dela, ele não sabia muito, nem ela sobre ele, mas conversaram bastante depois do almoço ate rolou umas cantadas.

Kurt não saia com uma garota fazia muito tempo e aquilo parecia novo pra ele, tanto que não sabia qual passo dar para ir pra cama com ela, ele sentia que ela estava afim, e decidiu tentar algo.

_ Deve sair com muitos caras, você é atraente. _ Flertou ele.

_ A maioria não faz o meu tipo, eu prefiro caras loiros e magricelos. _Devolveu ela.

_ Você ainda não me apresentou sua cama...

_ Não seja por isso, venha comigo conhece-la.

Os dois seguiram em direção ao quarto de Pam, com o intuito que de algo quente rolaria, e assim foi, ambos já estavam despidos e se agarravam de tal forma, era algo bem carnal e rude.

_ Ohhhhh, vai seu magrelo, soca essa merda em mim!!! Ohhhhh!!

_ Vai seu filho da puta, me come porra!!!

Pam gemia tão alto que era até meio assustador, mas Kurt atendia seus pedidos sem dizer nada, apenas ia la e fazia com que ela gozasse daquela noite.

Ambos estavam esgotados e suados, foi uma noite bem intensa, Kurt não imaginava que seria algo tão assim com ela, mas ele se sentia bem, estava relaxado e parecia que as coisas ruins sumiram quando estava perto de Pam, era estranho.

No dia seguinte logo cedo Kurt quis ir embora reencontrar sua trupe.

_ Ei cara, você pode ficsr, tem um quarto sobrando ali._ Ofereceu Pam.

_ M.. Mas, tem certeza?_ Perguntou Kurt.

_ Claro cara, você é doideira, gosto de você e prometo que não teremos mais noites assim tão cedo.

_ Então está bem, eu fico por um tempo, te agradeço.

E assim foi, passaram se um tempo e ele seguia ensaiando e morando junto com Pam, eles até acabaram meio que namorando um tempo, mas o lance era uma boa amizade que tinham e não iam estragar isso com um romance que não funcionaria.



Capítulo 4 - O Nascimento do NIRVANA



Aberdeen, garagem de Cobain, 1987

No ano seguinte, Kurt ainda residia com Pam e trabalhava como embalador de mercadorias, ainda ganhava uma merreca, mas ajudava com algumas despesas que podia.

O trio ensaiava duro, estavam ganhando corpo e eles queria logo poder se apresentar em algum lugar, mas sabiam que ainda não eram bons o bastante, tanto que nem nome a banda ainda tinha.

_ Já pararam pra pensar que nem um nome nossa banda tem? _ Refletiu Krist.

_ Mas que porra, pior que é verdade, somos uma merda. _ Xingou Aaron

_ Não pensa assim caralho, senão essa merda não da certo, vamos tentar achar a porra de um nome vai, sugestões? _ pergunta Kurt.

Durante os primeiros meses, a banda passou por uma série de nomes, começando como Skid Row e depois Pen Cap Chew, Bliss e Ted Ed Fred, mas nenhum que durasse ou os agradasse.

Até que Kurt sugeriu Nirvana como nome.

_ E ai, o que acham? NIRVANA, é bonito, agradável e não é como esses nomes punks idiotas._ Disse ele.

_ Foda, porra te amo cara. _ Krist disse.

_ Agora essa merda vai pra frente e seremos logo conhecidos. Disse Aaron convicto.

E assim nasceu o Nirvana, uma banda punk, mas com uma pegada diferente, eles tinham um estilo próprio.

Iria acontecer um festival de bandas na cidade e o Nirvana se inscreveu pra participar, chegando no dia da apresentação eles subiram ao palco chapados e começaram a cantar de uma forma tremendamente horrivel, tanto que a plateia os vaiavam e os xingavam de merdas, mas as coisas ainda piorariam, pois devido a uma falha no piso do palco, a estrutura afundou junto com os integrantes do Nirvana, foram todos ao chão num grito da platéia, todos estavam agora assustados com o que havia acintecido, será que alguém estava ferido, para a sorte de todos não, apenas Krist quebrará um dedo e nos outros apenas uns arranhões e eles estavam bêbados que nem sentiram a dor da queda.

Krist foi atendido e seu dedo enfaixado, teria que ficar algumas semanas sem tocar, as coisas não davam tão certas para o Nirvana naquele início de carreira.

Kurt e Krist haviam comprado junto a uma Kombi bem velha e disseram que seria o Batmovel da banda, mas era tão velho que mal andava, depois de uns reparos ela há rodava com melhor forma, e os dois decidiram que iriam se mudar para Tacoma, pois la o cenário da musica punk estava mais forte e talvez teriam mais chances de prosseguir com a carreira.

Capítulo 5 - Trocas e Confusões




Olympia, Janeiro de 1988

Com Novoselic e Cobain tendo-se mudado para Tacoma e logo depois para Olympia, respectivamente, os dois perderam contacto temporariamente com Burckhard, seu até então baterista.

Os dois, como alternativa, ensaiavam com Dale Crovers do Melvins, e Nirvana gravava as suas primeiras demos em janeiro de 1988.

As demos iam se produzindo, e as coisas estavam se melhorando é então eles acharam um novo baterista por indicação de um amigo, era Dave Foster.

Mas a parceria não durou mais que alguns meses, Foster era egocêntrico demais e isso não agradava a dupla, sendo assim ele acabou sendo preso por porte de drogas e nisso Burckhard retornou ao Nirvana, eles se encontraram em um festival e se juntaram novamente.

Mas Aaron também não durou muito com o Nirvana, ele chegou no ensaio tarde.

_ Caras, eu to chapadão e de ressaca, desculpa o atraso ai gente, mas eu estava com três putas e uns quilos de cocaína, não podia perder a festa ne. _ Disse Aaron, completamente alterado.

_ Puta merda Aaron, você está completamente drogado, e esta fedendo a vagina podre._ Disse Krist completamente irritado com o amigo.

_ Não acho que seja bom você permanecer na banda, já não é a primeira vez que se atrasa assim por esses tipos de coisas, então, me desculpa cara, mas está demitido._ Afirmou Cobain, tentando ser compreensivo.

E assim Nirvana encontrava-se mais uma vez sem baterista, as coisas não andavam nada boas, ate que tiveram uma ideia de colocar uns panfletos na publicação musical de Seattle "The Rocket" procurando por um baterista.

Eles só recebiam respostas insatisfatórias e já estavam irritados com aquilo até que um amigo em comum os apresentou Chad Channing, e os três aceitaram tocar juntos.

Channing continuava a tocar com Cobain e Novoselic, embora o baterista tivesse comentado: "Eles nunca realmente disseram: 'Ok, você está dentro.'" E isso o deixava um pouco preocupado com sua situação, mas seguiria junto com os dois em seus shows que viriam.


Capítulo 6 - Bleach



Seattle, novembro de 1988

Era quase noite quando Kurt chegara em sua casa, próximo a Seattle, foi um dia exaustivo pra ele, ensaiou praticamente o dia todo sem descanso, estavam trabalhando duro, mas ainda assim ele chegou, se arrumou e pegou seu violão.

Ouvia um show dos Shocking Blue, e de repente tocou uma música que o chamou a atenção, era Love Buzz, ele decidiu tentar a reproduzir em seu instrumento, mas de uma versão alternativa, para que se tornasse única dele.

No dia seguinte ele se encontrou com o restante do trio, e lhes apresentou a releitura que fizera da música aos amigos, eles se encantaram e já decidiram ir logo gravando.

Dia 11 de novembro eles foram até uma gravadora a convite de um amigo, e la eles gravaram definitivamente a música, esta que seria como o primeiro single oficial do Nirvana.

Mas passavam-se os dias e nada da música tocar nas rádios, isso abalou um pouco eles, tanto que um certo dia Kurt estava indo de carro para casa, e procurava loucamente pelas ondas do rádio alguma estação que pudesse tocar assim sua música, mas nada, estava irritado.

_ Mas que merda, esses porras não tocam nunca minha música, deu tanto trabalho e nada, merda, merda!_Disse ele irritado socando o volante.

Quando ele decidiu parar em um posto e com algumas moedas foi até o telefone mais próximo e ligou para uma rádio.

_ Alô, rádio rock Seattle, pois não Senhor?_ Disse o radialista.

_ Oi, cara, aqui é Steve Manson, eu queria pedir uma música._ Mentiu Kurt.

_ Pode pedir senhor, a tocarmos agora mesmo!

_ Eu queria pedir "Love Buzz", é de uma banda nova, o Nirvana, tem como tocar?

_ Ow, claro que sim, o seu pedido é uma ordem, Love Buzz esta saindo, obrigado pela ligação senhor Steve!_ Tuuu tuuu tuu_ Assim desligou o telefone.

Kurt se animou bastante já que sabia que sua musica tocaria na rádio, ele sentou no seu carro e esperou, por quase 2 horas, mas enfim ele ouvira o riff inicial da música, e sabia, era a sua, ele ficou pasmo, e explodiu de felicidade.

_ Puta que pariu! Não to acreditando, porraaaaa! Minha musica tá tocando na rádio, de verdade!

Quem diria que o primeiro pedinte de seu single seria ele próprio, e quem diria que com isso as pessoas passassem a curtir o seu som.

Com isso o Nirvana partiu em disparada para seu primeiro álbum, foram rumo ao oeste de Seattle para a gravadora, a mesma em que gravaram o single, conversaram com um produtor local, Jack Endino, seria ele que lançaria vosso álbum.

O álbum em si continha muitas músicas com pegadas bem fortes, a maioria influenciada pelo punk da época e por bandas como The Melvins e MudHoney, ambas com estilo e sons pesados, o Heavy Metal de Bock Sabbath também foi uma influencia forte.

O álbum continha 12 faixas, sendo elas;

1- Negative Creep

2- Love Buzz

3- About a Girl

4- Paper Cuts

5- Big Cheese

6- Mr. Moustache

7- Scoff

8- Sifiting

9- Swap Meet

10- Blew

11- School

12- Downer

Esses seriam os 12 singles que embalariam o álbum nomeado por "Bleach", o nome fora baseado num anime japonês do mesmo nome, Kurt era muito fã e disse que seria o título perfeito ao álbum da banda, então todos aprovaram e assim foi.

Jason Evernan foi quem forneceu o álbum avaliado em torno de U$ 600,00, Evernan havia sido trazido pra banda para atuar como segundo guitarrista na gravação do álbum, mas acabou que ele nem participara, mas Cobain decidiu mesmo assim inserir seu nome nos créditos do disco.

Bleach alcançara uma média absurda de discos vendidos, chegou a 1,7 milhões apenas em território americano, foi o álbum de maior sucesso produzido pela gravadora.

Sendo assim em junho de 1989, o trio se reuniu.

_ Caras, estou surpreso com o que conseguimos com esse disco._ Animado Krist.

_ A gente fez por merecer, o que acham de sairmos em uma turnê?_ Sugeriu Cobain

_ Meu amigo, é uma ótima idéia, me beija filho da puta. _ Brincou Krist.

_ Hahahahaha Idiota, vamos até a gravadora hoje mesmo!

E assim foi, em Junho do mesmo ano eles iniciaram sua primeira turnê pelo seu país, os universitários amavam a banda e suas músicas, os shows ainda não eram tão grandes, mas era um publico aceitável.

Mas houve um problema, Evernan estava bem descontente, e com isso o Nirvana cancelou as ultimas datas da turnê e decidiram voltar.

_ À esse filho da puta tinha que fazer merda, a gente tava quase no fim da turnê, foi um sucesso._ Disse Kurt aborrecido.

_ Pois é cara, o Evernan foi um baita cuzão, o que acha de o demitirmos?_ Sugeriu o batera.

_ Cara, melhor, vamos botar ele na rua sem ele saber.

E assim foi, Evernan estava fora da banda, e nem sabia o que havia acontecido.

_ Esses filhos da puta não me atendem mais, que droga, não me avisaram mais nada sobre shows._ Evernan esta preocupado.

_ Cara, você esta fora da banda já tem 2 semanas, otário, te demitiram._ Disse Jon, um amigo.

_ Mas que FILHOS DA PUTA!_ Evernan estava puto.

E depois disso o Nirvana segui gravando em Washington, com uma nova gravadora, já pensando em um próximo álbum e novo singles.


Capítulo 7 - O Lendário Power Trio



Seattle, verão de 1989

Com o seu primeiro álbum lançado, o Nirvana estava no topo das paradas com várias músicas, e isso deixava Kurt certamente muito feliz com a banda, mas havia algo errado.

_ Krist, chega ai! _ Chamou Kurt

_ Que foi cara? Algum problema? _ pergunta ele.

_ De certa forma sim, é o Channing cara, ele anda estranho, não acho que ele esteja mais com a essência da banda.

_ Você tem razão, achei que ele renderia mais, mas vejo que, sua produção recaiu.

_ É, merda, acho que vamos ter que demitir mais um baterista, que merda.

E com isso eles demitiram mais um integrante, Channing foi mandado embora de maneira mais tranquilo ao contrário de Evernan.

Assim o Nirvana ficara mais uma vez sem baterista, precisando emprestar o do Melvins para gravar alguns singles como Sliver e Blew, depois disso eles tomaram alguns dias de descanso e Kurt foi convidado para um jantar com um amigo, Buzz Osbourne.

_ E aí Buzz, quanto tempo cara. Disse Kurt feliz por vê-lo.

_ Então cara, muito tempo mesmo, vamos entre, tenho uma pessoa a te apresentar, acho que vão se dar bem.

Kurt entrou na sala e se deparou com um cara engraçado, tinha cabelos longos e um bigode que parecia vivo.

_ Então você é o famoso Cobain, líder do Nirvana? _ Perguntou o cara.

_ Acho que Buzz já me apresentou, mas e você quem é ? _ Kurt pergunta.

_ Me chamo Dave, Dave Grhol.

_ Nunca ouvi falar, o que você faz?

_ Sou baterista cara, e vejo que precisam de um titular.

Ao dizer isso Kurt pensou e viu que ele tinha razão, já tinha um tempo que eles só vinham emprestando bateristas de outras bandas após a saída de Chad, então ele decidiu chamar Dave para um teste.

_ Baterista? Tá dentro, vamos fazer um teste com você, olha mas antes tira esse bigode cara, ou Krist vai tira do pior jeito pra você.

_ Hahahaha isso aqui? É uma coisinha que não irei tirar tão cedo.

Eles acabaram de jantar e Kurt foi embora tomando um táxi até sua casa, bem, aonde ele morava com Pam, e no dia seguinte se reuniria com Krist para testar o novo membro.

Já havia amanhecido e Cobain ainda estava esparramado na cama quando acordou com alguém o chamando, era Pam.

_ Magrelo, levanta logo seu preguiçoso do caralho!_ Gritou Pam.

_ Mas que porra é essa? _ Disse Kurt meio grogue.

_ Já é quase tarde seu retardado, não tem uma reunião hoje? Tempo é dinheiro e você só esta perdendo o meu.

_ Puta que pariu!

E Kurt se vestiu rapidamente, usava quase todo dia as mesmas roupas velhas que havia comprado num bazar da cidade, era o jeito dele, estranho, mas era sua marca.

Chegando ao lugar combinado ele viu Krist com Dave que já havia chegado também.

_ Mas que merda Cobain, esta 2 horas atrasado. _ disse Krist irritado.

_ Cara eu tava chapado, da um tempo, ah vejo que o novo doido já está aqui.

_ Então esse é o novo cara? E que porra é essa na cara dele? Porra de taturana na cara.

_ Caras, isso é uma marca minha, me deixa porra._ Disse Dave.

_ Sua marca vai ser a da minha mão na tua cara, vou tirar isso no tapa. _ Ameaçou Krist.

_ Ow ow calma ai cara, que estresse, se eu entrar pra banda eu tiro isso se é o que querem.

_ Vamos começar logo esse teste, tenho umas coisas pra fazer.

Foram para a garagem e começaram a fazer alguns testes com o novo integrante,e por incrível que pareça ele sabia tocar algumas musicas do Bleach, e isso assustou Kurt, mas de uma forma boa, ali ele percebeu que ele era o cara que faltava para banda.

Com Dave tendo assinado com o Nirvana, eles partiram para gravação do novo álbum, que há estava quase todo completo, mas Kurt queria inserir uma musica ainda nele, e essa música viria a ser o estouro do Nirvana.


Capítulo 8 - A essência Teen Spirit



Seattle, janeiro de 1991

Depois que o Nirvana finalmente conseguiu estabelecer uma formação estável para a banda, eles decidiram que já era hora de caminharem para o próximo álbum da banda, e trabalhariam duro para conseguirem o tal.

Kurt e Krist já haviam escrito varias musicas que seriam incluídas nesse tal novo álbum que sairia, mas ainda precisam de mais, de algo que realmente viria a fazer um sucesso de verdade.

Kurt estava em casa com Pam, era por volta de duas da tarde quando ele disse que iria sair pra relaxar a cabeça, ele saiu e no caminho encontrou uma galera que tocava num local ali próximo, era um som punk, mas de forma mais calma e mais tranquila que o normal, ele gostou daquilo e decidiu se aproximar quando viu una garota vindo em sua direção, ela era realmente muito bonita e também de fato era como se fosse una luz pra ele.

_ E aí estranho, o que faz por aqui? _ Perguntou a garota interessada em conhecê-lo.

_ Ah, oi, estava passando e achei o som desses caras interessante, então decidi vir até aqui, mas e você quem é ? _ Disse Kurt também interessado.

_ Me chamou Courtney Love doidão, ah esses caras ai, eles não chegam nem perto da minha banda, Hole, e seu nome qual é garanhão?

_ Sou Kurt Cobain, líder do Nirvana, então também toca, foda.

_ Vamos dar um rolê por ai Sr Cobain, eu te espero aqui nesse mesmo lugar mais a noite, o que acha?_ Chamou Courtney .

_ Ah, que? Quer sair comigo? Esta bem, eu virei aqui as 22h. _Afirmou Cobain com pouco de vergonha.

Sendo assim ele foi para casa pensando no que fazer a noite com aquela garota, ela era muito atraente, até demais pra ele, era como achava, mas o chamara pra sair, pra se conhecerem, não podia perder essa oportunidade.

Então chegando próximo ao horário combinado, Kurt há estava pronto, bem, ele usava a roupa de sempre praticamente, era seu estilo, passara um desodoronte, daqueles mais vagabundos que as pessoas só usam para não federem, e foi ao encontro de Love.

_ A então você veio mesmo, que bom que não me deixou sozinha esperando. _ Disse Love, com um sorriso encantador.

_ Não sou desse tipo de cara, e você esta linda Srta Love._ Os olhos de Kurt brilharam ao falar.

_ Vejo que sabe como tratar uma moça, você esta com um cheiro estranho cara, não é ruim, você cheira a teen spirit, é peculiar._ Disse ela ainda sorrindo.

_ Teen Spirit? Ah mas isso é perfeito._ Uma luz parecia brilhar na mente de Kurt.

_ Ué, então ta, doidão, vamos pra minha casa, podemos conversar melhor la._ Sugeriu ela.

E foram para casa dela, era do outro lado de Seattle, não era bem numa casa que ela morava, mais parecia um porão bagunçado, cheio de roupas pelos cantos, bitucas de cigarro, entre outras coisas mais que ali tinham, e no canto esquerdo havia um colchão ali no chão, onde provavelmente seriam seu ninho naquela noite.

Courtney pediu para que ele sentasse no colchão e pegou umas bebidas e cigarros para eles, e ficar na horas conversando, bebendo e fumando, e já se olhavam de outra maneira um para o outro, como se estivessem apaixonados, algo estava no ar para os dois.

_ É aqui que você dorme?_ Perguntou Kurt olhando o colchão.

_ É, mas nessa noite será onde nós vamos dormir... _ Ela o olhou com um olhar penetrante e desejoso.

Pouco depois disso eles resolveram se deitar, mas não para dormir, não ainda, pois estavam tão ligados que havia um fogo entre eles, que queimaria madrugada a dentro naquele canto.

Ela tirou a roupa dele o beijando loucamente, o desejava como nunca havia desejado outro homem antes, beijava seu corpo todo, susurrava em seu ouvido o que queria que ele fizesse, o que desejava, colocou a mão em sua calça e despiu seu membro num gesto rápido, o pegando de jeito com que ele soltasse alguns susurros, ele há mais tinha sentido tamanho fogo de alguém por ele, e viu que sentia o mesmo por ela, um desejo, algo carnal, e assim fariam.

Kurt a virou e tomou ela para si, duma maneira que ela não esperava, mas ela gostou do que viu.

_ Agora é a minha vez._ Disse ele firme.

Já despida Love queria Kurt dentro de si, queria o sentir por completo, era um desejo incontrolável e ele o fez, tocando na vagina umida dela, ele a masturbava enquanto se beijavam muito, quando ela fez um pedido.

_ Quero você em mim, quero te sentir todo!

Kurt atendeu e partiu em cima dela, com movimentos rápidos ela gemia de prazer, estavam em sintonia, ela arranjava as costas dele de uma maneira forte e profunda que o fez gritar de dor, mas o prazer era maior então continuaram num ritmo intenso até alcançaram o êxtase, e começaram a relaxar.

_ Cara, você é de outro mundo!_ Disse ela ofegante depois do acontecido.

_ Meu desejo por você foi algo que eu nunca senti..._ Falou ele olhando o belo rosto dela._ Você é como uma flor na primavera, a mais bela do jardim....

_ Você não existe! _ Sorrindo o beijou apaixonada.

Pouco depois os dois apagaram esgotados e chapados de uma noite bem intensa de amor, logo pela manhã ela há estava de pé preparando um café e whisky enquanto Cobain ainda dormia profundamente.

Quando acordou viu que ela o olhava, parecia distante admirando e acariciando os cabelos loiros e oleosos dele, ele sorriu e ela o beijou, entregando-lhe uma dose de café e um cigarro.

Kurt disse que precisava voltara para casa pois precisava trabalhar e já estava sem tempo para começarem os preparativos para nova gravação, ele ainda estava com um nome e uma inspiração e precisava logo começar a escrever o que tinha em mente.

Chegando em casa, Pam não estava e ele foi direto para seu quarto trancando a porta certo de que ninguém o incomodaria, pegou um papel e uma caneta e pôs se a escrever.

Meia hora depois já estava pronta, ele achou que poderia ter saído melhor que imaginou coisa demais, mas mesmo assim foi por a musica do papel em melodia, queria algo com toque calmo e gritante.

Telefonou a Krist e disse que já tinha a primeira música do próximo álbum da banda, eles decidiram marcar de se encontrar no mesmo dia e chamaram Dave também, pois todos precisavam aprovar e ensaiar o novo single.

Quando Dave leu a canção imaginou que seria um fracasso, pois parecia meio que algo sem sentido, mas Kurt o mostrou a batida e os dois amigos ficaram encantados e puseram-se a começar ensaiar na mesma hora.

_ Começamos com um tom mais calmo e no refrão a gente quebra tudo._ Sugeriu Kurt confiante.

_ Como quiser chefia! _ Krist o apoiou.

E começaram.

_ Load up on guns, bring your friends

It's fun to lose and to pretend

She's over-bored and self-assured

Oh, no, I know a dirty word

Hello, hello, hello, how low

Hello, hello, hello, how low

Hello, hello, hello, how low

Hello, hello, hello

With the lights out, it's less dangerous

Here we are now, entertain us

I feel stupid and contagious

Here we are now, entertain us

A mulatto, an albino

A mosquito, my libido

Yeah!

_ Esta perfeito caras, essa é a pegada! _ Agora Krist aprovará a nova canção. _ Mas qual o nome dela?

_ SMELLS LIKE TEEN SPIRIT!!! _ Gritou pra eles Kurt.



Capítulo 9 - Nevermind



Seattle, outubro de 1991

O Nirvana havia acabado de terminar de gravar seu segundo álbum, Nevermind, que é uma palavra que nem sequer existe, que Kurt o quis por como uma forma de protesto, eles esperavam que esse seria o álbum que os faria grande.

O álbum continha 12 faixas, ao decorrer do tempo fora adicionada uma décima terceira junta da última do disco, eram elas:

1- Smells Like Teen Spirit

2- In Bloom

3- Come As You Are

4- Breed

5- Lithium

6- Polly

7- Territorial Pissings

8- Drain You

9- Lounge Act

10- Stay Away

11- On A Plain

12- Something In The Way

13- Endless, Nameless.

Cinco dias após o lançamento do álbum houve uma festa de estreia do disco nas paradas, e tudo corria bem, mas sem a presença dos integrantes até que, eles resolvem aparecer.

_ Ae pessoal, chegamos nessa porra hahahaha._ Disse Krist com a voz estranha.

_ Vocês estão servidos? Qual é vamos brindar._ Kurt levantou uma garrafa de whisky que estava tomando.

Estavam os três bêbados e todos convidados da festa ficaram apenas parados por um tempo os olhando, os protagonistas bêbados antes mesmo da festa começar, mas o que aconteceu.

Kurt se aproximou da mesa de comidas e pegou um pedaço de um bolo bonito que estava la, e o atirou no rosto de Dave.

_ Toma idiota hahahahahahaha, você esta péssimo Dave._ Disse ele rindo loucamente.

_ Ah seu filho da puta!._ Dave se aproximou e atirou nele uma torta.

Depois disso eles começaram a jogar comida nos outros convidados transformando tudo ali numa zona e numa enorme guerra de comida, todos convidados da festa estavam sujos e lambuzados das mais demais comidas que estavam presentes ali.

O dono do local comunicou os seguranças do que estava acontecendo, que três doidos haviam entrado ali e começado uma guerra, mal sabia ele que os três doidos eram os donos da festa, bem, literalmente foram, os seguranças chegaram e os pegaram e atiraram eles para fora do local, sendo assim que eles foram expulsos de sua própria festa.

_ Ai cara você tá vendo o que fez? Fomos expulsos de nossa própria festa._ Disse Krist irônico.

_ Aposto que isso nunca tinha acontecido antes._ Dave ainda estava alcoolizado.

_ Estragamos nossa própria festa, isso é hilário._ Kurt riu.

E os três ficaram ali mesmo na sarjeta rindo da merda que haviam acabado de fazer.

No dia seguinte eles acordaram em um hotel, sabe la como foram parar naquele lugar, mas com certeza era melhor que a rua, estavam todos de ressaca e não se lembravam muito do que tinha acontecido.

Kurt saiu antes dos amigos, pois iria encontrar com Courtney mais uma vez, eles se encontravam dia pós dia, e parecia que estava se tornando algo sério, sério até demais para o garoto grunge.

Ele amava aquela mulher e queria provar a ela da maior forma possível, ele a pediria em casamento no próximo show que a banda iria fazer na cidade.

E assim foi, no dia do show, Kurt inseriu uma nova musica no set, ele havia escrito especialmente para o momento, estava ansioso.

_ Ei Krist, hoje vou fazer ou melhor coisa de minha vida ou a maior merda dela, pode me ajudar ?._ Perguntou ele ao amigo.

_ De que você esta falando Cobain?_ Krist não indendera o que o amigo estava tentando dizer.

_ Na hora você saberá parceiro...

Dez minutos depois eles estavam no palco prontos para o show, era música atrás de música, exalavam energia para o público, quando ele começou a tocar um riff diferente, a platéia se silenciou por um instante e ele começou a falar.

_ Há um tempo atrás eu conheci uma garota muito doida, ela me trancou em sua caixa em formato de coração por semanas até este dia, pode ser a melhor coisa ou a pior que farei, mas sei que tenho que fazer pois eu amo ela._ Courtney venha até aqui por favor.

_ Ah... Oi._ Disse ela tímida, pela primeira vez na vida.

_ Seja minha rockstar, casa comigo?_ Fez ele o convite.

_ Aceito._ Disse ela chorando. _ Vamos transar a noite toda seu filho da puta!

E ela ficou ali ao seu lado enquanto ele tocava a sua música, era Heart Shapped-box.

Depois do show os dois seguiriam juntos para casa de Love, eles iriam se casar em uma semana...






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